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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

"Teatro: defesa pede que Dilma chore no Senado"



O desespero chegou de vez ao esquema de defesa da presidente ré Dilma Rousseff. Como tudo caminhou para confirmar a condenação dela, a ideia agora é que ela "dê um jeito" de chorar durante o seu depoimento diante dos senadores, agendado para a próxima segunda-feira (29). A informação é de fonte parlamentar qualificada, com acesso às discussões internas sobre as estratégias de defesa da petista.
Isso é golpe
Nas discussões, uma senadora defensora do "choro" teatral de Dilma, disse que "nenhum homem resiste a uma mulher em prantos".
Nova imagem
Caindo no pranto, segundo seus estrategistas, Dilma passaria a imagem de uma mulher "frágil", vítima do "machismo" e da "injustiça".
Colher de chá
Dilma não será tratada como ré, no plenário do Senado. Em vez do banco dos réus, ficará na mesa principal, com Ricardo Lewandowski.
Oposição boazinha
A pedido dos petistas (que jamais atenderiam, se a situação fosse o inverso), a antiga oposição não se opôs ao tratamento a Dilma.
Sem pudor
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) premiou Esther Dweck, "testemunha de defesa" de Dilma, com uma boquinha em seu gabinete, no Senado. No fim do mês, R$ 22,5 mil na conta. Que vexame.
Justa homenagem
Janaína Paschoal, umas das autoras do pedido do impeachment de Dilma, fez questão de parabenizar o corpo técnico do Tribunal de Contas da União, sem o qual "os efeitos nefastos" da roubalheira flagrada no governo Dilma teriam continuado desapercebidos até hoje.
O que há de novo
Alegando uma "isenção" que é novidade em sua trajetória, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) reiterou que não vai votar no julgamento de Dilma. É o primeiro juiz da História que decide não decidir.
Pergunta no tribunal
Se o impeachment é "golpe", por que Dilma vai se defender no plenário do Senado, com amplo direito de defesa?
Fonte: Cláudio Humberto

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