Após o agressivo discurso em que
reiterou a lorota de "golpe", o Palácio do Planalto consultou senadores
supostamente indecisos e ficou ainda mais otimista pela confirmação do
impeachment de Dilma Rousseff, na votação desta terça (30). Os dilmistas
continua céticos. A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) prevê 62 ou 63 votos contra
Dilma: "O depoimento muda o cenário, mas para ampliar o placar".
Renan ‘neutro’
Aliados de Renan Calheiros diz que
ele manterá a "neutralidade" e não votará no impeachment. Mas não é o que
Michel Temer espera dele.
Cansativa
Para o senador Cássio Cunha Lima
(PSDB-PB), Dilma foi repetitiva, técnica e sem conteúdo político. "Objetividade
faria bem", destaca.
Fui!
Nem mesmo Lula e Chico Buarque
aguentaram ouvir Dilma durante muito tempo. Logo no primeiro intervalo, o
cantor militante "vazou".
Ela não sabe o que diz
No Senado, ontem, Dilma atribuiu a
Michel Temer a medida que proibia manifestações políticas na Olimpíada. Ou ela
mentiu deliberadamente ou, pior, não sabe que a lei foi por ela proposta e
sancionada. Até porque era um dos compromissos do Brasil com o comitê olímpico.
Faltou agradecer
Dilma atribui a Eduardo Cunha a
paternidade do impeachment. Mal-agradecida, ela nem agradeceu ao fato de o
ex-presidente da Câmara haver rejeitado 47 pedidos, antes de acatar este que
chega à fase final.
'Lindembergue'
Nem mesmo na última oportunidade
pública que teria para interagir com seus defensores, Dilma conseguiu acertar o
nome do senador petista Lindbergh Farias (RJ). Ela o chama de "Lindembergue".
Silêncio dos inocentes?
"Quando a questionei se o presidente do STF
era parte do 'golpe’, ela preferiu o silêncio", destaca senador Ricardo Ferraço
(PSDB-ES). Dilma também não respondeu se foi golpe o impeachment do
ex-presidente Fernando Collor, como ela eleito pelo voto popular.
Pergunta no Senado
Nos anos de roubalheira nos governos
do PT, enquanto dormia a pátria distraída, por onde andava Chico Buarque?
Fonte: Claudio Humberto
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