Lembrando que em Feira de Santana, em
1967, foi montada a peça em cinco atos "Os Justos", de Albert Camus, pela
Sociedade Cultural e Artística de Feira de Santana, com direção de Antônio
Álvaro. No elenco, nomes como o de Gildarte Ramos. Na ficha técnica, Dimas Oliveira como sonoplasta - tamborilava numa mesa, fazendo o som
das patas de cavalos de uma carruagem que chegava fora de cena.
Os ensaios duraram longos nove meses - ou foram 11? - para tão somente uma apresentação no auditório da Rádio Cultura.
Escritor francês nascido na Argélia, Albert Camus (07.11.1913-04.01.1960), Prêmio Nobel de Literatura em 1957, ele
também foi dramaturgo, filósofo e jornalista.
A peça teatral é um dos
maiores dramas levado aos palcos do pós-guerra.
Tem como cenário a Rússia czarista de 1905, onde um grupo de jovens
anarquistas membros do Partido Socialista Revolucionário, planeja o assassinato
do grão-duque Serge em um atentado à bomba, a fim de apressar a libertação do
povo russo.
No drama, a discussão sobre
a existência de amor e de limites na ação revolucionária.
Personagens: Dora, Kaliaiev, Grã-duquesa, Annenkov, Voinov e Foka.
Diálogo no quinto ato:
Grã-duquesa - Não há amor
longe de Deus.
Kaliaiev - Sim. O amor pela
criatura humana.
Grã-duquesa - Deus reúne.
Kaliaiev - Mas não nesta
terra. E os meus encontros marcados são nesta terra.
"Os Justos" foi encenada
pela primeira vez em Paris, em 1949, com Serge Regiani e Maria Casarès no
elenco.
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