Deu no G1, em novembro de 2008:
"Eu acho
o Chico Buarque um horror, um equívoco, um chato, um parnasiano. O Olavo Bilac
é muito mais moderno que ele. Ele faz uma música anêmica, sem energia, sem
vivacidade, parece que precisa tomar soro. A Bossa Nova é a mesma coisa, uma
música easy listening, que toca em loja de departamento quando a gente vai
comprar uma meia".
Esta é apenas uma pequena amostra do que foi a participação de Lobão na mesa de
abertura do Fórum das Letras de Ouro Preto (Flop). Acelerados, ele e Nelson
Motta mal pararam para respirar: foram duas horas de uma conversa intensa, à
qual não faltaram declarações polêmicas, mesmo da parte do geralmente
conciliador Nelsinho, que nessa hora concordou:
"Tirando Tom, Vinicius e João Gilberto, tudo que veio depois na Bossa Nova foi
diluição. A gente sabe que Roberto Menescal, Carlos Lyra etc são músicos de
segundo time."
Lobão contou então que, quando João Gilberto gravou sua música "Me Chama",
pediram uma declaração sua:
"Todo mundo daria a ***** para ter uma música gravada pelo João Gilberto, mas
eu respondi: 'Quero que ele se ****, acho ele um chato de galocha'. Depois eu
soube que ele ficou ofendidíssimo, mas odeio essa sacralização da Bossa Nova,
acho isso uma *****, uma coisa jeca, sem tesão".
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