Por Reinaldo Azevedo
Olhem… Que quarta-feira, hein? Vamos ver!
- O governo não conseguiu quórum para votar os
vetos presidenciais;
- O STF negou liminar para suspender sessão do TCU;
- o tribunal rejeitou por unanimidade a suspeição de Augusto Nardes;
- relatório recomendando a rejeição das contas foi aprovado por unanimidade;
- peemedebistas foram a Michel Temer para dizer que a reforma ministerial não os representa.
- O STF negou liminar para suspender sessão do TCU;
- o tribunal rejeitou por unanimidade a suspeição de Augusto Nardes;
- relatório recomendando a rejeição das contas foi aprovado por unanimidade;
- peemedebistas foram a Michel Temer para dizer que a reforma ministerial não os representa.
E tudo isso aconteceu depois que o governo deu
início a uma dança de cadeiras nos ministérios que tinha como objetivo, como é
mesmo?, recompor a base de apoio, pacificar o PMDB, isolar os descontentes etc.
E tudo isso aconteceu depois que se anunciou que o
Brasil estava sob nova direção e que, agora, quem dá as cartas é a sabedoria de
Lula, tendo como esbirro o, como é mesmo o nome do rapaz?, Leonardo Picciani,
aquele que rima com Eduardo, o Cunha, mas continua a não ser a solução.
E tudo isso aconteceu depois que os novos magos do
Planalto, Ricardo Berzoini e Jaques Wagner, estão dando as cartas na
coordenação política, imantados pelos mesmos supostos dotes sobrenaturais de
Lula, o Poderoso Chefão da Armata Brancaleone.
Note-se que a investida da Advocacia-Geral da União
contra o TCU já se deu sob essa nova gestão, sob esse novo comando.
O revés no tribunal, como já disse, foi a maior
derrota do petismo em 13 anos, e a investida do Planalto contra o tribunal, o
maior erro político cometido por Dilma - até então, tinha sido a sua
determinação de derrotar Eduardo Cunha na disputa pela Presidência da Câmara.
É espantoso! Não apareceu ninguém para lhe dizer: "Presidente, melhor não atacar o tribunal. A tendência, como escreveu Reinaldo
Azevedo - sim, eu escrevi! -, é que todos se solidarizem com o relator". Não
apareceu ninguém para lhe dizer: "Presidente, o que nos cabe é lutar no
Congresso para rejeitar o relatório, e não desqualificar o tribunal".
Não tem jeito! Com Dilma, hoje é sempre pior do que
ontem e será sempre melhor do que amanhã.
Torço para que ela ainda encontre a sua vocação.
Longe de nós.
Fonte: "Blog Reinaldo
Azevedo"
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