O governo comemorou o primeiro passo
do acordão para "salvar" Dilma: a denúncia do Procurador-Geral da República
contra Eduardo Cunha, presidente da Câmara. A avaliação é de que a crise foi "transferida" para o Congresso. Agora, a estratégia do governo e do PT é
insuflar partidos nanicos a pedirem o afastamento de Cunha. Para o governo, o
diálogo será reaberto, mas o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE),
garante: 'não há conversa com o presidente da Câmara dos Deputados'.
O ruim
A presidente Dilma calcula o possível
estrago da estratégia: há temor de grande dificuldade para aprovar projetos e
evitar as "pautas-bomba".
O bom
O governo também torce para que a
denúncia ao STF obrigue Cunha a deixar o comando da Câmara, abrindo espaço para
diálogo com a base.
Atenção redobrada
O governo ordenou atenção especial
aos pedidos de impeachment contra Dilma. Ela acredita que Cunha irá "retaliar" após ser denunciado.
Manifestações
Outra grande preocupação do governo
são as manifestações: se Cunha tiver apoio popular, seu impedimento no cargo
deve cair por terra.
Retaliação
Denunciado por corrupção na Lava
Jato, Eduardo Cunha prepara sua retaliação à presidente Dilma e ao governo: uma
equipe de advogados analisa as contas de Dilma, além dos pedidos de
impeachment.
Bola dividida
Acendeu o sinal amarelo na oposição, que está dividida em relação a Eduardo Cunha. Para uma minoria, apoiá-lo é sinal de conivência com a corrupção. Outro grupo diz que ele é o melhor caminho contra Dilma.
Fonte: Claudio Humberto
Bola dividida
Acendeu o sinal amarelo na oposição, que está dividida em relação a Eduardo Cunha. Para uma minoria, apoiá-lo é sinal de conivência com a corrupção. Outro grupo diz que ele é o melhor caminho contra Dilma.
Fonte: Claudio Humberto
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