Por Julio Severo
A Associated Press
publicou uma reportagem curiosa nesta semana. A reportagem disse:
O pentecostalismo era
outrora visto como uma grande ameaça à Igreja Católica do Brasil. As igrejas
pentecostais, muitas delas fundadas por evangélicos dos EUA, viram o número de
seus membros dobrar mais de 12 por cento da população do Brasil durante a década
de 1990, com cerca de metade dos membros estimados como ex-católicos.
Durante a década de
1990s, a economia do Brasil sofreu hiperinflação e outras desgraças, e as
igrejas pentecostais ativamente recrutaram membros nas favelas e periferias das
cidades brasileiras oferecendo conselhos práticos de melhoria de vida e
ministério cristão.
Desde 2003, porém, as
igrejas pentecostais estão vendo seu crescimento desacelerar. A percentagem de
brasileiros se chamando pentecostais avançou lentamente de 12,5 por cento da
população para 13,3 por cento.
O que é fascinante é
que 2003 é a data em que o ex-presidente Luiz Inácio "Lula" da Silva começou
seu governo pró-aborto e pró-sodomia.
No passado, Lula e
seu socialismo eram vistos como "demoníacos" pelos pentecostais. Por sua vez,
os pentecostais eram vistos como "radicais" pelos protestantes.
No entanto, mediante
os esforços de um ex-pastor superastro presbiteriano, que trabalhou para tornar
Lula e sua ideologia agradáveis aos olhos dos evangélicos, os pentecostais começaram
a fazer o que alguns grandes líderes protestantes (presbiterianos, luteranos,
metodistas etc.) vinham fazendo há décadas: marchar ao som da música marxista.
As igrejas
protestantes nessa marcha são basicamente estagnadas, numérica e
espiritualmente. O que não é de surpreender é que as igrejas pentecostais
começaram a sofrer um crescimento lento depois de decidirem marchar com os
protestantes.
Na eleição
presidencial de 2002, pela primeira vez na história dos protestantes do Brasil,
500 grandes líderes protestantes, pentecostais e neo-pentecostais deram as mãos
para eleger Lula.
O ex-superastro
presbiteriano? Desde seu sutil trabalho progressista na década de 90 para
levar os pentecostais e neo-pentecostais para seguir a Teologia da Missão
Integral (a variante protestante da marxista Teologia da Libertação), ele vem
levando uma vida de desonra. Sua glória passada se desmoronou depois que
escândalos financeiros e sexuais destruíram seu casamento e ministério no final
da década de 90.
Contudo, o
desmoronamento moral dele aconteceu tarde demais para salvar pelo menos as
igrejas pentecostais e neo-pentecostais das ideias progressistas dele adotadas
pelos protestantes. Os pentecostais foram hipnotizados pelos seus persuasivos
argumentos intelectuais progressistas, que trouxeram crescimento ideológico,
mas nenhum crescimento espiritual. Eles se esqueceram das palavras do Apóstolo
Paulo:
"Minha mensagem e
minha proclamação não se formaram de palavras persuasivas de conhecimento, mas
constituíram-se em demonstração do poder do Espírito". (1 Coríntios
2:4 KJA)
Seduzidos pelos
argumentos do superastro presbiteriano, muitos pentecostais e neo-pentecostais
pararam de ver Lula, seu partido e o socialismo como "demoníacos".
As consequências
foram pavorosas. A ideologia e as políticas socialistas que Lula e seus camaradas
injetaram no Estado brasileiro estão experimentando um crescimento
extraordinário, enquanto os pentecostais e neo-pentecostais estão vendo a
desaceleração de seu próprio crescimento.
Socialismo: o beco sem saída
da igreja
Há alguma compatibilidade
entre Cristianismo e socialismo? As igrejas que o adotam entregam seu
crescimento a ele.
A reportagem da
Associated Press não conseguiu reconhecer, mas 2003 é uma data inesquecível na
história brasileira. Foi o ano em que Lula começou a governar com sua radical
agenda politicamente correta de homossexualidade e aborto. Foi o ano que
começou o crescimento desacelerado dos pentecostais.
O socialismo é uma
religião, que exige você, sua família, seu bolso, sua saúde, seus filhos, a
saúde deles, a educação deles, sua opinião, seus sonhos etc.
A qualquer momento
que algum grupo cristão o adota, fica mais fraco e o socialismo fica mais
forte.
Os pentecostais do
Brasil tiveram oportunidades abundantes de aprender essa lição com a trágica
experiência esquerdista da CNBB e de muitos de seus irmãos protestantes,
especialmente o ex-superastro presbiteriano, mas não quiseram.
Agora, eles não têm
nenhuma escolha: terão de aprender com seus próprios pecados.
Versão em inglês
deste artigo: Brazilian
Pentecostals: Church Growth Endangered by Socialist Embrace
Fonte: www.juliosevero.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário