Por Rachel Sheherazade
Ontem, no interior de São Paulo, a vítima de um assalto
levou a melhor sobre os bandidos. Dono de uma relojoaria, ele foi surpreendido
por três homens armados, mas reagiu e baleou dois dos marginais. Os assaltantes
morreram. Ainda bem. Melhor eles que a vítima!
E antes que os defensores de bandidos voltem sua fúria
humanitária contra o comerciante ou contra esta que vos fala, é bom que saibam:
a vítima não cometeu crime algum, apenas agiu em legítima defesa, e está
plenamente, amparada pela lei.
Interessante ressaltar que o comerciante só pode se
defender por que tinha porte de arma, uma exceção à regra, depois que entrou em
vigor o temerário Estatuto do Desarmamento, que, praticamente, inviabilizou a
legítima defesa aos cidadãos de bem deste país, dificultando ao máximo a compra
de armas e munição e o direito ao porte.
Mas, o que era mesmo que diziam os defensores do
desarmamento? Que o Estatuto reduziria a violência. Demagogia pura! Mentira
deslavada!
O Mapa da Violência prova que depois da nova lei, a
criminalidade só recrudesceu. Nos sete anos antes do
estatuto 211.562 pessoas foram mortas por armas de fogo. Sete anos depois, o número de assassinatos
subiu para 245.496.
Convencidos de que o cidadão está desarmado, certos da
vulnerabilidade da vítima, da sua incapacidade de reagir à violência, os
criminosos se tornaram mais audaciosos e cruéis também. Tripudiam da vítima,
não temem a polícia, debocham da justiça.
Agora é "Salve-se quem puder!"
Enquanto
isso, dorme em berço esplêndido, na Câmara dos Deputados, o projeto de Lei que revoga o inútil Estatuto do Desarmamento. A proposta aguarda constituição de uma Comissão Temporária na Casa.
Em 2005, um referendo perguntou aos brasileiros se eles
concordavam com a proibição da venda de armas. A maioria respondeu não. Ainda
assim, o Estatuto do Desarmamento foi empurrado goela abaixo dos brasileiros.
A revogação desse dispositivo é imperiosa. O cidadão de bem precisa ter
garantido seu direito de escolha: de portar ou não uma arma. De se defender por
conta própria ou esperar socorro do Estado.
E além do mais, o Estatuto do
Desarmamento já provou a quem está servindo: aos que vivem à margem da lei.
Ouça o comentário em:http://jovempan.uol.com.br/opiniao-jovem-pan/comentaristas/rachel-sheherazade/rachel-sheherazade-comenta-o-fiasco-do-desarmamento.html
@rachelsherazade
facebook.com/rachelsheherazadejornalista
Nenhum comentário:
Postar um comentário