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terça-feira, 10 de março de 2015

Entidades repudiam aumentos tributários previstos para este ano



Representantes de entidades dizem não aos aumentos das alíquotas e mudanças nas regras da contribuição previdenciária instituídas
Dirigentes das entidades de classe de Feira de Santana, como Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial de Feira de Santana (Acefs), Sindicado do Comércio de Feira de Santana (Sincomfs), Centro das Indústrias de Feira de Santana (Cifs), Sindicato dos Hotéis e Restaurantes; Instituto Pensar Feira, Sindicato das Indústrias de Mármore e Granitos (Simagram) e Associação dos Lojistas do Boulevard Shopping (ALB), repudiam ao aumento da carga tributária no país, uma vez que o ano de 2015 tem sido marcado pela retração das vendas. 
A decisão de repúdio foi tomada após reunião com as diretorias das Instituições que representam o comércio, a indústria e demais serviços da cidade, em função da Medida Provisória nº 669 de 26 de fevereiro deste ano que aumenta as alíquotas e altera as regras da contribuição previdenciária. "A classe empresarial não suporta mais aumentos na carga tributária. As medidas são recessivas e com certeza vão gerar desemprego", relatam as entidades. 
O reajuste sobre a contribuição previdenciária das empresas estabelece que quem recolhe a alíquota de 2% sobre a receita bruta passará a recolher  4,5%, ou seja, um aumento de 125%;  e quem recolhe 1% passa a recolher 2,5%, o que significa um aumento de 150%, valores que são considerados abusivos pelas entidades representativas locais. De acordo com elas, o Governo Federal não demonstra preocupação com a classe empresarial que precisa se planejar a curto, médio e longo prazo e depende que os custos finais fiquem o mais próximo possível dos valores orçados para garantir a sua sobrevivência. "O Governo deveria reduzir suas despesas para equilibrar as finanças do Estado. Ao invés disso, ele optou por gerar receita com os aumentos dos impostos, jogando a responsabilidade de equilibrar a balança para a sociedade", enfatizam. 
Os aumentos previstos retraem os investimentos e isso reflete negativamente na classe empresarial, trabalhadora e, consequentemente, no consumidor. "Por isso, convocamos as demais entidades representativas da cidade a se engajarem ao nosso movimento com o intuito de fazer com que o Governo Federal crie mecanismos que revertam o quadro desta Medida Provisória, reduzindo os percentuais a fim de amenizar a recessão que já é uma realidade para os setores de indústria, comércio e serviços do país, neste ano de 2015", ressaltam.        
(Com informações de Silvana Ferraz, da Assessoria de Comunicação da CDL)

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