Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Lançamento nacional - Orient CinePlace Boulevard

Lançamento nacional - Orient CinePlace Boulevard
15 - 18 - 21 (Dublado)

sábado, 5 de julho de 2014

Consideração sobre Neymar



Por Felipe Moura Brasil
Neymar fez 4 gols na Copa: 2 contra a Croácia, 2 contra Camarões - ambas, seleções fracas. Contra as medianas do México, do Chile e da Colômbia, sua máxima contribuição para os gols do Brasil foi batendo escanteio. De resto, basicamente prendeu a bola e caiu. Foram raros os bons passes para seus companheiros nesses jogos. E ele desperdiçou uma porção de cobranças de falta. Sim: deve ter ajudado a cansar os adversários, nada além disso. A tristeza legítima com sua contusão não deveria ser pretexto para erguê-lo mais uma vez a um patamar ao qual ele nunca pertenceu, como bem sabe a torcida do Barcelona; nem conferir à sua ausência um peso sequer próximo ao que teve a de Pelé em 1962 (ainda que naquela seleção houvesse um Garrincha e até um Amarildo). Neymar é um ótimo jogador contra times fracos e no máximo um bom jogador contra times melhorzinhos. O fato de ser o mais badalado do Brasil não faz dele o craque em qualquer circunstância que se imagina por aí. Seu desempenho contra a Colômbia, a rigor, foi ruim. É verdade que o Brasil não tem jogadores melhores no banco, mas, se Felipão souber armar o time para o jogo contra a Alemanha, sua ausência poderá até mesmo favorecer o toque de bola. Nem tudo está perdido. Pode fazer bem à seleção parar de jogar em função do gênio que não tinha.

Nenhum comentário: