Empresa que mais
emprega em Feira de Santana passa por crise e dá licença remunerada a 1.200
funcionários até final de junho
A indústria Yazaki,
com sede em Feira de Santana, está prestes a fechar as portas. Com cerca de
1.200 funcionários, a empresa concedeu licença remunerada a todos os
funcionários até o dia 30 de junho. O deputado estadual Carlos Geilson (PTN),
em pronunciamento na Assembleia Legislativa da Bahia, falou da preocupação com
o possível fechamento da indústria que mais emprega em Feira e, que após doze
anos na cidade, mergulha em uma crise.
"Ao que tudo
indica, a empresa está com os dias contados em Feira, para se instalar no Estado de Sergipe. Não podemos perdê-la. Imaginemos senhores e senhoras quantas
pessoas ficarão desempregadas. O governo do estado não pode ficar de braços
cruzados, vendo esses funcionários na eminência de perderem seus empregos e sem
nada fazer. Estamos perdendo a Yazaki para outro estado, não para outra cidade,
por isso estou clamando ao governador, que seja o intermediador dessa
situação", afirmou o parlamentar.
Geilson ainda
lembrou que a Bahia já perdeu outros investimentos, como a fábrica de
automóveis para Pernambuco e uma indústria de calçados para o Ceará. O deputado
ainda salientou que não é que esses estados não mereçam receber essas grandes
fábricas, mas que a Bahia não pode assistir essas perdas sem tomar uma
providência, ou sem ao menos tentar.
"Como se não
bastasse o Estaleiro de Paraguaçu, onde várias pessoas foram desempregadas e o
governo do estado nenhuma postura tomou, agora é a situação da Yazaki em Feira.
O governo não tem como obrigar, mas tem como intermediar uma negociação, para
que centenas de pessoas não percam seus empregos. Espero que o governador se
sensibilize e consiga uma solução positiva", frisou Carlos Geilson.
(Com informações de Núbia Passos, da Assessoria
de Comunicação
Deputado Carlos Geilson)
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