Três
meninos judeus foram sequestrados por terroristas palestinos há 10 dias atrás, quando
tentavam pegar uma carona da escola para suas casas. Para a mídia
internacional, o sequestro foi absolutamente culpa deles.
Durante
toda esta semana, o site 'Honest Reporting', documentou como a CNN, a Sky News, o
Christian Science Monitor, o jornal 'The Guardian' e outros veículos literalmente
acusaram Eyal Yifrach, Gil-Ad Shaer e Naftali Frankel não só por se tornarem
vítimas mas por causarem uma inconveniencia aos palestinos.
Judeus não
têm direito de estarem em qualquer lugar que os Palestinos exigem judenrein, ou
livre de judeus. E os palestinos exigem que Gush Etzion seja limpa de todos os
seus judeus. Os meninos, que ousaram ir estudar lá, estavam pedindo para serem
sequestrados ou mortos.
O pior é
que a culpa não pára com as vítimas. Na tentativa de resgatar os meninos, o
governo de Israel cometeu um crime inesculpável, contra, vejam só, a "unidade
dos palestinos".
Ao procurar
os meninos, Israel teria "desestabilizado as relações com os palestinos e
desafiado a habilidade do novo governo de manter unidas facções políticas disparatadas
e reunir a Cisjordânia e Gaza depois de sete anos de separação". Esta foi a conclusão
da jornalista Jodi Rudoren do 'New York Times'. Só para deixar claro, as
facções disparatadas são a Fatah e o Hamas.
A
jornalista continua sua matéria descrevendo a amargura de Kayed Jaber, um
residente de Hebron, com as buscas que poderiam afetar o casamento da sua filha
nesta segunda-feira. Nada sobre os meninos sequestrados.
Seth
Mandel, da revista 'Commentary' disse bem que "se o governo de união pode
sobreviver somente se puder levar a cabo ataques terroristas contra Israel sem
resposta ou consequências, então este não é um governo mas uma quadrilha de terroristas
sadistas".
Netanyahu
diz ter provas cabais de que o Hamas está por trás dos sequestros. O mesmo
Hamas que foi designado como grupo terrorista pelo Departamento de Estado
Americano e pela União Européia. O mesmo Hamas que declarou a guerra contra os
judeus do mundo inteiro e tem incitado, indoutrinado e treinado palestinos para
matar judeus desde a sua fundação em 1988.
A Fatah por
seu lado, desde que os três desapareceram, tem glorificado e celebrado o
sequestro em sua página oficial do Facebook e em seu jornal oficial. No
Facebook a Fatah retratou os meninos como ratos presos numa vara de pescar. Outros
jornais palestinos zombaram dos sequestrados e do exército que está a sua
procura.
O "moderado"
Mahmoud Abbas não pediu para os palestinos pararem de comemorar o sequestro,
nem condenou este ato brutal contra crianças. Ao contrário, ativistas da Fatah
pediram para os lojistas da vicinidade do sequestro destruirem qualquer video
que tivessem em suas câmeras de segurança para impedir o exército de
identificar os sequestradores ou localizar os meninos. O que torna a Fatah de
fato, cúmplice deste ato odioso.
Quando
estes jornalistas como Rudoren se olham no espelho o que eles vêem?
Certamente
não cúmplices de assassinos ou sequestradores. Eles se dizem campeões da paz. O
mesmo vai para a União Européia e a administração Obama que até agora não condenaram
o sequestro. A ONU foi ainda mais além dizendo que não tinha qualquer prova de
que o sequestro teria ocorrido!!!
Todos eles
dizem querer a paz, uma vida melhor para todos.
Então como
justificam esta conduta repreensível de Abbas? Em vez de exigir que ele assuma
a responsabilidade pelas ações dos seus parceiros no governo de União e
convencê-los a soltar as crianças sequestradas, Abbas e seus comparsas do "campo
da paz" põe a culpa em Israel e nos três meninos!
O que está
acontecendo aqui?
Num artigo
para o 'Jerusalem Post' nesta semana, a jornalista Caroline Glick talvez tenha
chegado à conclusão correta: o mundo está novamente numa onda anti-semita
generalizada.
Ela aponta
para vários eventos que estão ocorrendo sem qualquer nexo mas que ao final
prova esta tendência.
Duas
semanas antes dos sequestros, o prestigioso Metropolitan Opera de Nova Iorque
patrocinado em grande parte por judeus, decidiu produzir uma ópera
contemporânea chamada "A Morte de Klinghoffer" que romantiza as vidas dos
terroristas da OLP que sequestraram o navio Achille Lauro em 1985 e mataram
Leon Klinghoffer, um judeu americano de 69 anos e paralítico, que foi jogado ao
mar em sua cadeira de rodas. Entre as canções da ópera estão referências a "encontrar
judeus que engordam" e "você sabe que eles trapaceam" e outras preciosidades
como estas. Eles chamam isso de arte. A ópera irá também estrear em outras
cidades dos Estados Unidos.
Na América
isso não é mais surpresa. Nas Universidades os professores e diretorias
invariavelmente tomam o lado dos esquerdistas anti-semitas e ativistas
muçulmanos contra estudantes judeus.
A Igreja
Presbiteriana e outras denominações protestantes lideram o movimento de boicote
a Israel negando-lhe qualquer direito, mesmo os direitos humanos. E na Europa,
o antisemitismo não é mais usado para justificar ataques somente a israelenses,
mas a judeus europeus e com toda impunidade.
Somente na
última semana, judeus em Paris sofreram quatro ataques violentos. Adolescentes
judeus foram perseguidos na rua por alguém armado com um machado. Outro
adolescente foi atacado com um taser. Outros dois adolescentes foram espreiados
com gás lacrimogênio por três homens de origem norte-africana, e no domingo
passado, dois homens se aproximaram de uma sinagoga atirando com uma arma
automática. Nenhum destes eventos recebeu qualquer cobertura significativa da
mídia.
E assim,
três adolescentes são sequestrados por terroristas palestinos e a culpa é deles.
Um idoso em sua cadeira de rodas é jogado ao mar e isso é arte; adolescentes
judeus são violentamente atacados nas ruas da Europa e o mundo ignora.
Outro
menino de 13 anos foi morto hoje quando estava no caminhão de seu pai no norte
de Israel. O caminhão foi atingido por um míssel vindo da Síria que procurava
alvos especificamente civis. O fato desta criança ser árabe israelense, não pareceu
incomodar os terroristas. Mais uma criança vítima de um ato bárbaro.
Há
realmente um padrão de comportamento aqui. E ele não tem nada a ver com a paz.
E se este padrão não for denunciado a cada momento, a história se repetirá.
Este é o nosso dever se não quisermos que nossa geração seja lembrada como
cúmplice de mais uma injustiça da história contra o povo judeu.
Fonte: "Politicamente Falando..."
Fonte: "Politicamente Falando..."
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