Maria Quitéria retratada na pintura de Domenico Failutti (1872-1923)
Acervo: Fundação
Biblioteca Nacional
Com o 2 de Julho se aproximando, nesta
quarta-feira, a lembrança de Maria Quitéria de Jesus (Feira de Santana, 27 de
julho de 1792 - Salvador, 21 de agosto de 1853).
A feirense foi heroína da Guerra da
Independência. A imagem a óleo de Maria Quitéria, 1,55 x 2,535, obra do
italiano Domenico Failutti (1873-1923), foi presenteado pela Câmara Municipal
de Cachoeira e integra o acervo do Museu do Ipiranga, em São Paulo-SP, por
Decreto da Presidência da República, de 28 de junho de 1996. Maria Quitéria foi
reconhecida como Patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército
Brasileiro. A sua imagem encontra-se em todos os quarteis e repartições da Arma, por
determinação ministerial, bem como reproduzida em livros de História do Brasil.
Em sua terra tem seu nome em distrito, no Paço
Municipal, em uma das principais avenidas, em Colégio Estadual, em monumento,
em comenda da Câmara Municipal.
Na revista "Veja", edição de 25 de
dezembro de 2011, uma matéria especial sobre História, "50 grandes
brasileiros e seu legado", que insere a feirense Maria Quitéria entre os
personagens "que ajudaram a construir o Brasil e que ainda inspiram as
gerações atuais na tarefa de antecipar o futuro".
Maria Quitéria (1792-1835)
Nascida em São José das Itapororocas, na Bahia, ficou orfã da mãe aos 9 anos e assumiu o comando da casa. Na juventude, montava, caçava, manejava armas de fogo e dançava lundus com os escravos. Em 1822, vestida com a farda do tio, alistou-se nas tropas que lutavam pela causa da independência do Brasil. Adotou o nome do cunhado, soldado Medeiros, e ingressou no Regimento de Artilharia. Mais tarde, foi transferida para o Batalhão dos Periquitos. No combate de Pituba, em fevereiro de 1823, destacou-se por ter feito prisioneiros. Depois da entrada no Exército Libertador, em Salvador, foi condecorada no Rio de Janeiro com a insígnia de Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro pelo imperador dom Pedro I. Retornou à fazenda Serra da Agulha, onde foi aclamada como heroína pela família e pela população local. Casou-se com o lavrador Gabriel Pereira de Brito e teve uma única filha, Luísa da Conceição. Morreu em Salvador, onde vivia de seu soldo de alferes, já quase cega. (Verbete escrito pela historiadora Mary Del Priore)
Maria Quitéria (1792-1835)
Nascida em São José das Itapororocas, na Bahia, ficou orfã da mãe aos 9 anos e assumiu o comando da casa. Na juventude, montava, caçava, manejava armas de fogo e dançava lundus com os escravos. Em 1822, vestida com a farda do tio, alistou-se nas tropas que lutavam pela causa da independência do Brasil. Adotou o nome do cunhado, soldado Medeiros, e ingressou no Regimento de Artilharia. Mais tarde, foi transferida para o Batalhão dos Periquitos. No combate de Pituba, em fevereiro de 1823, destacou-se por ter feito prisioneiros. Depois da entrada no Exército Libertador, em Salvador, foi condecorada no Rio de Janeiro com a insígnia de Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro pelo imperador dom Pedro I. Retornou à fazenda Serra da Agulha, onde foi aclamada como heroína pela família e pela população local. Casou-se com o lavrador Gabriel Pereira de Brito e teve uma única filha, Luísa da Conceição. Morreu em Salvador, onde vivia de seu soldo de alferes, já quase cega. (Verbete escrito pela historiadora Mary Del Priore)
Como pioneira no desafio ao preconceito
de gênero, ficaria impressionada com a participação das mulheres em todas as
esferas da vida profissional.
*
1. Além de Maria Quitéria, apenas outra personagem mulher, a princesa Isabel.
1. Além de Maria Quitéria, apenas outra personagem mulher, a princesa Isabel.
2. Além de Maria Quitéria, mais quatro baianos
entre os 50: Frei Vicente do Salvador, Luís Gama, Rui Barbosa e Anísio Teixeira.
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