A aviação de Israel atacou no domingo, 22, nove posições do
Exército sírio nas colinas de Golã, após um disparo de artilharia que matou um
jovem árabe israelense e feriu outros dois civis, informou um comunicado
militar. "Os alvos atingidos foram um QG militar e rampas de
lançamento do Exército sírio", destacou o comunicado.
O ataque foi em resposta à
morte de um adolescente israelense de 13 anos, filho de um construtor a serviço
do Ministério da Defesa israelense, que morreu neste domingo em um
ataque a bomba em Golã. No momento do ataque, o jovem estava com o
pai e outro civil no carro usado na construção de uma cerca que
Israel ergue em Golã. O incidente é considerado o mais grave na zona
ocupada por Israel desde o início da guerra civil na Síria, em 2011. Segundo o
Exército israelense, o jovem foi morto em um "ataque intencional" das
forças sírias contra um veículo civil, o que provocou a resposta de blindados
israelenses contra posições na Síria.
"O ataque deste domingo
foi um ato de agressão deliberada contra Israel. O Exército israelense não
tolerará qualquer tentativa de violação da soberania de Israel e agirá para
proteger a população civil", declarou o porta-voz do Exército hebreu,
Peter Lerner.
O primeiro-ministro israelense,
Benjamin Netanyahu, denunciou o ataque afirmando que "os inimigos de
Israel não recuam diante de nada, não hesitam em atacar civis ou crianças, como
ocorreu esta manhã".
Em março passado, a aviação
israelense bombardeou posições do Exército sírio após a explosão de uma bomba
que feriu quatro soldados de Israel em Golã.
Fonte: "Veja
On-line" com agência France-Presse
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