Por Julio Severo
Os petistas
voltaram com carga total na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da
Câmara Federal e colocaram na pauta nacional conceitos como "lesbiofobia" e "transfobia", as novas invenções do lobby LGBT no Brasil.
A audiência
pública que a CDHM realizou em 19 de março, foi divulgada pelo site da Câmara
simplesmente como mais um "encontro com sociedade civil e movimentos sociais".
Mas a pauta e a
abordagem dos temas foram previamente combinadas com as militâncias, que estiveram
presentes na audiência dando respaldo à "reabertura" da CDHM para os tais
supostos "movimentos sociais", compostos principalmente de ativistas gays.
Na sugestão de
temas prioritários da pauta da audiência pública de ontem já constavam as
novidades do lobby LGTB - que são produzidas em ambientes acadêmicos
esquerdistas, sem contato com a realidade - como a "lesbiofobia".
Na prática, é
uma tentativa de enquadrar todo cidadão que se colocar contra a ideia de que o
Estado deva conferir status especial à união de duas mulheres. A audiência é
primeiro passo para que o cidadão que se opuser seja rotulado como "preconceituoso" e "criminoso".
É mais uma
armadilha plantada especificamente contra os cristãos e todo brasileiro que
tenha uma consciência ética e moral.
O mesmo vale
para a "transfobia". O leitor a partir de agora poderá ganhar novos rótulos
como "lesbiofóbico" ou "transfóbico".
Além disso, é
certo que partir da audiência, outras militâncias contra a "lesbiofobia" e a "transfobia" deverão ganhar legitimidade política e terão o
caminho livre para receber muito dinheiro público para lutar contra tais "preconceitos" nas escolas, novelas e grandes mídias
É claro tudo é
fruto de um "esquecimento seletivo" da militância LGBT, pois casos de violência
já são punidos. Tudo isso é milimetricamente ignorado, assim como todo o código
penal, para que a militância tenha sua bandeira usufruindo todas as mordomias
dos cofres estatais - sustentados por uma maioria de brasileiros que, de acordo com o próprio PT,
é, de uma forma ou de outra, contra as práticas homossexuais. Na
visão oficial do governo brasileiro, 99 por cento dos brasileiros precisam
ser reeducados, bem ao estilo stalinista, para abandonarem sua
aversão ao homossexualismo.
"Nova família"
Outro tema
incluído na pauta da audiência pública diz respeito ao debate sobre o
papel da família, "compreendida como a comunidade formada por indivíduos que
são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou
por vontade expressa".
Ou seja, a CDHM
discutirá novos modelos para a família brasileira, buscando redefini-la
conforme os caprichos da militância gay, como se a família fosse um mero
brinquedo na mão de ideólogos sem escrúpulos e sem coração.
Na justificativa
da introdução do debate sobre a família, a CDHM fala na necessidade de "combater
a violência e a intolerância". Novamente, quem se opuser ao trabalho sujo de
uma minoria barulhenta e desordeira para impor novos modelos de família será
tachado, automaticamente, de "intolerante" e "criminoso".
Não por acaso,
no item anterior, a audiência apresenta como tema prioritário de discussão a "estrutura curricular do sistema de ensino que contemple a pluralidade e a
diversidade", que certamente deverá abrigar os novos conceitos produzidos pela
militância LGBT. Crianças nunca estão de fora das ambições ideológicas do
movimento homossexual.
Nos bastidores
da Câmara Federal, pessoas próximas do PT confirmam que o deputado Assis do
Couto (PT-PR), eleito presidente da CDHM, pretende reencaminhar a
comissão no alinhamento de todos os itens da agenda homossexual, dando força
total e munição às militâncias que antes eram "boicotadas por Feliciano".
Agora sob o
comando do PT, a comissão essencialmente sepultou tudo o que Feliciano fez.
A gestão de
Feliciano na presidência da comissão foi bastante tumultuada e marcada por uma
sistemática oposição de militantes homossexuais, que o acusavam de "homofobia" e racismo - uma acusação boba, pois Feliciano é descendente de negros e seu
comentário, usado para acusá-lo de racismo, se restringiu apenas à interpretação
da maldição que Noé lançou sobre um de seus descendentes. Mesmo assim, as
esquerdas e os grupos homossexuais não o perdoaram. Contudo, quando o maior blog pró-Dilma caricaturizou o ministro Joaquim
Barbosa como "macaco" por
ele ter condenado os criminosos petistas envolvidos no mensalão, as mesmas
esquerdas e grupos homossexuais se calaram, mostrando que a oposição a
Feliciano é puramente política e ideológica.
Agora que a CDHM
está nas mãos do PT, até membros da bancada evangélica declaram se sentir mais "aliviados" com Feliciano fora de sua presidência. "Na verdade, durante todo o
ano passado tivemos momentos muito difíceis, tensos, que queremos deixar para
trás", disse Roberto de Lucena, pastor evangélico e deputado do Partido Verde.
Apesar do bom
desempenho da bancada evangélica em muitas importantes frentes de batalha a
favor da família, muitos deputados evangélicos continuam alinhados ao PT e
ao socialismo. Poucos têm a coragem de Feliciano de romper com o PT
e assumir uma postura de defender interesses pró-família custe o que custar. A
maioria prefere "deixar para trás" o testemunho de Feliciano, facilitando o
trabalho sujo dos que querem modificar a família brasileira e impor uma
ditatorial agenda homossexual na sociedade.
Com informações da 'Folha de S. Paulo' e jornalista com base em
Brasília.
Fonte: "Mídia Sem Máscara"
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