Por Augusto Nunes
Nas
contas do governo federal, o exército cubano importado pelo programa Mais
Médicos já sofreu 27 baixas. Os estragos são muito maiores, informa a reportagem publicada pelo site de VEJA. A diferença entre
os números oficiais e os apurados pela imprensa sugere que o ministro da Saúde,
Artur Chioro, tem tudo para tornar-se o melhor aluno do Cursinho de Contabilidade
Criativa do Professor Guido Mantega. Mas logo aprenderá que maquiar a inflação,
roubar no peso da balança comercial ou fingir que o pibinho engordou é bem
menos complicado que esconder com algarismos procissões de desertores.
"É apenas
o começo; é só o primeiro grito que vem das gargantas sufocadas" avisou há uma
semana o post sobre a opção pela liberdade feita pela médica Ramona Rodriguez.
Mais de 5 mil cubanos recrutados pelo programa venezuelano que serviu de modelo
para o Mais Médicos mandaram às favas a ilha-presídio, viraram as costas à
caricatura bolivariana e se instalaram em paragens democráticas. Preocupado com
a reprise da debandada, o governo brasileiro encomendou aos Irmãos Castro um
segundo lote de doutores. A ditadura caribenha terá de duplicar a produção das
fábricas de diplomados em medicina para atender à demanda por peças de
reposição.
Dilma
Rousseff e Alexandre Padilha imaginavam que passariam a temporada eleitoral
aplaudidos por multidões de pacientes dispostos a pagar com o voto a doação de
um médico estrangeiro. Podem acabar caçando álibis para provar que não são
culpados pelo sumiço dos escravos de jaleco.
Fonte: "Direto ao Ponto"
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