Para mostrar prestígio em
Brasília, anualmente senadores e deputados trombeteiam a destinação de emendas
ao Orçamento da União para sua base eleitoral, dinheiro "carimbado" para obras
de pequeno vulto, como escola, ponte, uma pequena estrada, desde que não
ultrapasse o limite de R$ 15 milhões. Mas é tudo jogo de cena: a maioria das
emendas jamais é executada, como cheque pré-datado sem cobertura.
Merreca
os R$ 232,9
milhões em emendas da bancada do Distrito Federal, em 2013, somente 11% (ou R$
26,9 milhões) foram executados e pagos.
Aliado?
Ser
governista não garante liberação de emenda: o deputado Policarpo presidente do
PT-DF, não executou nenhum tostão no ano passado.
Zero
Estado de
políticos influentes, como senador Renan Calheiros, Alagoas não viu um só
centavo dos R$ 500 milhões destinados por emendas.
Enganação
Nesse
faz-de-conta, políticos fingem nos palanques que têm a ver com recursos
previstos no orçamento e liberados sem a intervenção deles.
Fonte: Claudio Humberto
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