Por Reinaldo Azevedo
A primeira investida do aparelho midiático petista, financiado por
estatais, foi afirmar que Romeu Tuma Jr. não tinha como saber o que se passava
no Dops em 1980 porque seria ainda um jovem, com pouco mais de 16 anos. A
tentativa de desqualificação se baseava numa informação errada, publicada na
Wikipedia. Lá se informava que o delegado teria nascido no dia 4 de outubro de
1963. Ocorre que ele é do dia 13 de agosto de 1960 - prestou o chamado concurso
IP/78, conforme este blog revelou nesta terça. Também se falou de uma foto.
Aqui está ela.
Em maio de 1980, na porta do Dops, Tuma Junior (de bigode, à direita
na imagem) atua como guarda-costas de Lula (que aparece ao lado da mulher,
Marisa). Romeu Tuma pai achava a tarefa tão importante e tinha tal zelo pessoal
pela segurança do sindicalista que escalou o próprio filho. Era uma tarefa de
absoluta confiança.
Segundo Tuma Junior (que escreveu, em parceria com Cláudio
Tognolli, o livro "Assassinato de Reputações - Um Crime de Estado"), Lula era,
para o regime militar, bem mais (ou bem menos, a depender do ponto de vista) do
que um sindicalista rebelde: era um informante, que gozava de privilégios na
prisão.
Fonte: "Blog
Reinaldo Azevedo"
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