O
delegado Romeu Tuma Jr. era secretário Nacional de Justiça, e por isso
testemunhou os bastidores da decisão do então presidente Lula de proteger o
terrorista italiano Cesare Battisti. Em seu livro "Assassinato de Reputações" (ed. Topbooks, Rio), ele revela que Lula não foi motivado pela ideologia, ao
conceder "asilo político" ao criminoso, mas por "dívida de gratidão" com o
advogado Luiz Eduardo Greenhalgh.
Dedicação premiada
O ex-presidente queria retribuir a Greenhalgh as várias
defesas que fez dele na Justiça, sem cobrar, e por sua dedicação aos interesses
do PT.
Sentimento de culpa
Lula se sentia culpado por vários reveses do amigo, como a
humilhante derrota para Severino Cavalcante na briga pela presidência da Câmara
Padrinho real
Segundo Tuma Jr, Battisti ganhou asilo porque Greenhagh
pediu e não por influência de Tarso Genro, ex-ministro da Justiça. Simples
assim.
Assassino cruel
Cesare Battisti foi condenado duas vezes à prisão perpétua,
na Itália, pelo assassinato de quatro inocentes, a serviço de um grupo
terrorista.
Fonte:
Cláudio Humberto
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