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sexta-feira, 21 de junho de 2013

"PT achou que pão e circo bastavam"



Por Jorge Oliveira

Os cientistas políticos  e os sociólogos de plantão ainda estão atônitos com as manifestações de rua que ocorrem no país. A convulsão social que explodiu nos estados com milhares de pessoas protestando é a combustão espontânea da revolta de um povo que estava contido, manipulado por políticos e liderado por um governo que subestimou a sua capacidade de se indignar. O PT achou, durante muito tempo, que o pão e o circo seriam suficientes para manter os brasileiros anestesiados. E o que se vê é a revolta popular contra as migalhas dos programas sociais, a alta da inflação, o endividamento da classe média levada ao consumo por uma política econômica leviana e desastrosa de um governo que administra o país no improviso.
Nem os mais abalizados analistas políticos seriam capazes de imaginar que o circo iria pegar fogo e o pão seria rejeitado pelo povo que está nas ruas para reivindicar por seus direitos em um país que só sabe exigir  da sua população, mas nada oferece em troca. Não reduz os impostos exorbitantes, não combate a violência e a epidemia do crack.  Não oferece transporte público eficiente,  abandonou a educação e a saúde e paralisou as obras de infraestrutura freando a geração de emprego. O governo petista se distanciou do povo e se enclausurou em grupelhos. Ignorou a capacidade de aglutinação dos jovens, a importância das redes sociais e o poder de mobilização da classe média, enxertada por emergentes da classe "c", antenados com a política e a economia em crise do Brasil e de outros países.
Mas numa análise mais simplista, observa-se que no cerne de toda essa questão o combate a corrupção é a palavra de ordem que se repete nos cartazes e está na boca dos manifestantes. O pais está atolado na lama, a honestidade desce pelo esgoto. Não existem mais líderes, homens públicos confiáveis. O Brasil está mergulhado na anarquia, dominado por pelegos sindicais irresponsáveis, analfabetos e despreparados que povoam os  39 ministérios e outros órgãos públicos. A presidente da República, como uma autista, mostra o seu despreparo para dirigir o país quando em plena crise voa para São Paulo para se aconselhar com Lula e o marqueteiro João Santana. Mais uma vez ignora o clamor das ruas e prioriza a reeleição, enquanto o país pega fogo! O marketing não salvou Collor quando pediu que a população saísse às ruas de verde e amarelo para apoiá-lo na crise. A multidão vestiu-se de preto. O resultado, todos conhecem.
Fonte: Cláudio Humberto

Um comentário:

Anônimo disse...

O texto ia muito bem, muito bem mesmo, até que me deparo com a frase infeliz dizendo "a presidente da República, como uma AUTISTA,..."
... pelamordedeus...!!! Eu estou no espectro autista.
Esse texto está sendo reproduzido pela rede e pelo país todo.
SERÁ QUE O SR. JORGE OLIVEIRA SABE DA INFELICIDADE dessa expressão, das CONSEQUÊNCIAS para os autistas E DO PRECONCEITO QUE ELE EMANA?
Tentei encontrar o tal Jorge Oliveira, porém achei muitos na net com esse nome. Gostaria de falar com ele por telefone. Por favor, quem souber, envie um email para villa.aspie@gmail.com.
Muitíssimo grata
Ana P.