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sábado, 3 de março de 2012

"Com a nomeação de um ministro que não sabe colocar minhoca em anzol, pode até faltar pescado na Semana Santa"

Por Augusto Nunes
A apuração dos votos nem havia terminado quando a presidente eleita prometeu amparar-se em critérios técnicos para a montagem do primeiro escalão. Esqueceu a promessa no minuto seguinte e, monitorada por Lula, escalou o time de olho em conveniências políticas. Para fazer a vontade do padrinho, Dilma Rousseff manteve nos cargos perfeitas cavalgaduras e delinquentes irrecuperáveis. Para cumprir o estabelecido nos contratos com a base alugada, nomeou ineptos de carteirinha indicados por partidos que não passam de quadrilhas com imunidade parlamentar. Conseguiu formar o mais bisonho primeiro escalão de todos os tempos.
E não perde nenhuma chance de piorá-lo, informa a chegada de Marcelo Crivella ao Ministério da Pesca. "Não sei nem colocar uma minhoca no anzol", confessou na quinta-feira, 1º, o senador fluminense. Nem precisa aprender. Ele foi convocado por Dilma para fisgar votos de evangélicos desavisados, não para cuidar de pesca e aquicultura. Para isso existe a equipe recrutada pelos antecessores Ideli Salvatti e Luiz Sérgio, que também ignoram a diferença entre um robalo e um caranguejo.
A geração de jornalistas a que pertenço demorou algumas décadas para banir das primeiras páginas a informação reprisada uma vez por ano: NÃO FALTARÁ PESCADO NA SEMANA SANTA, avisava o título óbvio. Graças à mais recente escolha de Dilma, o que era um fato tão previsível quanto a mudança das estações pode acabar ressuscitado nas próximas semanas santas com o status de ótima notícia. Depois da escolha do novo ministro, a existência de equilíbrio entre a demanda e a oferta de pescado talvez mereça ser anunciada em manchete.
Nesse caso, o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, terá de alterar com a introdução de um advérbio na frase mais famosa do livro didático que ensina que falar errado está certo. Com Crivella reinando sobre a fauna que habita os rios e os mares do Brasil, nós não pega os peixe.
Fonte: "Direto ao Ponto"

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