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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Raymundo Pinto relança livro "Pequena História de Feira de Santana"

Nesta sexta-feira, 4, às 20 horas, relançamento do livro "Pequena História de Feira de Santana", de Raymundo Pinto, originalmente lançado em 1971. Será no Centro Comunitário Ederval Fernandes Falcão, nas Baraúnas. Na oportunidade, concerto da centenária Filarmônica Lira 8 de Setembro, de Riachão do Jacuípe. Quem convida é a Fundação Senhor dos Passos.

Quem é

Raymundo Antonio Carneiro Pinto, natural de Feira de Santana-BA, onde freqüentou os cursos primário e ginasial. Completou seus estudos em Salvador, sendo aluno do curso Clássico do Colégio Central da Bahia. Graduou-se em 1963, pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), e ingressou na carreira, por concurso, no cargo de juiz substituto, em 1979. Promovido sete anos depois a juiz presidente da Junta de Conciliação e Julgamento, desenvolveu suas atividades em algumas cidades do interior e também em Salvador. Passou a integrar o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, na condição de membro efetivo, em 2001, tendo antes nele atuado, por mais de um ano, como juiz convocado. A partir de novembro de 2007, exerceu, de modo sucessivo, os seguintes cargos na mesa diretora no TRT: vice-corregedor regional, corregedor regional e vice presidente. Aposentou-se em abril de 2010, como desembargador federal do Trabalho, após trinta anos de exercício da magistratura.
Raymundo Pinto retornou à cidade natal, passando a exercer a advocacia. Com vocação para o magistério, deu aulas de início num colégio particular e, após aprovado em concurso público, foi nomeado professor de História do Instituto de Educação Gastão Guimarães (Iegg), da rede estadual. Acumulou, também, experiência administrativa, tendo ocupado alguns cargos de confiança durante o primeiro governo de João Durval Carneiro como prefeito (1967-1971), destacando-se o de secretário de Educação e Cultura. Trabalhou, ainda, no Centro de Desenvolvimento Industrial (Cedin) como diretor administrativo e, depois, em Salvador, como diretor do Departamento Técnico Metropolitano.
Além de magistrado de respeitável conceito, o desembargador Raymundo Pinto se firmou como escritor. Seu primeiro livro, em 1971, foi "Pequena História de Feira de Santana". Escreveu "Enunciados do TST Comentados" em 1990, obra jurídica que alcançou a 11ª edição, com o título modificado (desde a oitava edição) para "Súmulas do TST Comentadas". Como autor de livro técnico, publicou ainda, sempre pela LTR Editora, "Mudanças no CPC e Reflexos no Processo Trabalhista", "Precedentes da Seção de Dissídios Individuais do TST" e "Guia Prático de Linguagem Forense". No campo da ficção, produziu o romance "Orfandade de um Ideal", lançado em 1993 e já em segunda edição. É autor de vários contos. Raymundo Pinto é membro da Academia Feirense de Letras desde 1991 e da Academia de Letras Jurídicas da Bahia desde 2010.
Participa de inúmeros encontros, seminários e congressos na área jurídica, em vários deles como palestrante. Em Feira de Santana foi integrante da Sociedade Artística e Cultural de Feira de Santana (Scafs), sendo ator principal em "Só o Faraó Tem Alma", de Silveira Sampaio, ao lado de Antônia Veloso, encenada no final dos anos 60, no palco do então Cine Santanópolis.

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