Por Guilherme Fiuza
A sobrevivência de Carlos Lupi no Ministério do Trabalho é uma lição para o Brasil. E um marco do governo Dilma Rousseff.
Já estava ficando desagradável ver a presidente e seu partido rebatendo acusações de aparelhagem da máquina pública. Isso acabou.
O governo do PT não precisará mais rebater esse tipo de acusação. Com a corajosa decisão de bancar o ministro Lupi e sua rede privada de sucção orçamentária, Dilma tirou a aparelhagem da clandestinidade.
Agora é oficial: a ocupação do Estado pelos companheiros é legítima. O fisiologismo saiu do armário.
Carlos Lupi é o libertador. Sequestrou um ministério, trancou-o no cativeiro do seu partido, usou-o para troca de favores com ONGs, abusou dele com centenas de convênios obscuros e cifras obscenas. Apanhado em flagrante pela imprensa, avisou que não ia devolver o ministério. Só se estourassem o cativeiro à bala.
A princípio, aquilo pareceu um desafio à presidente da República. Afinal, o ministério sequestrado pertence ao governo dela. Mas foi um mal-entendido.
Lupi estava desafiando a imprensa e a oposição. Dilma, pelo que se viu depois, não tinha nada contra o sequestro. Muito pelo contrário.
Diante da cachoeira de delitos e mentiras perpetradas pelo ministro do Trabalho, a presidente tomou uma decisão de estadista: manteve-o no cargo.
Fonte: Revista "Época" e "Blog do Noblat"
Já estava ficando desagradável ver a presidente e seu partido rebatendo acusações de aparelhagem da máquina pública. Isso acabou.
O governo do PT não precisará mais rebater esse tipo de acusação. Com a corajosa decisão de bancar o ministro Lupi e sua rede privada de sucção orçamentária, Dilma tirou a aparelhagem da clandestinidade.
Agora é oficial: a ocupação do Estado pelos companheiros é legítima. O fisiologismo saiu do armário.
Carlos Lupi é o libertador. Sequestrou um ministério, trancou-o no cativeiro do seu partido, usou-o para troca de favores com ONGs, abusou dele com centenas de convênios obscuros e cifras obscenas. Apanhado em flagrante pela imprensa, avisou que não ia devolver o ministério. Só se estourassem o cativeiro à bala.
A princípio, aquilo pareceu um desafio à presidente da República. Afinal, o ministério sequestrado pertence ao governo dela. Mas foi um mal-entendido.
Lupi estava desafiando a imprensa e a oposição. Dilma, pelo que se viu depois, não tinha nada contra o sequestro. Muito pelo contrário.
Diante da cachoeira de delitos e mentiras perpetradas pelo ministro do Trabalho, a presidente tomou uma decisão de estadista: manteve-o no cargo.
Fonte: Revista "Época" e "Blog do Noblat"
Nenhum comentário:
Postar um comentário