"...fala-se em Meirelles e Franklin Martins para o cargo…"
Por Reinaldo Azevedo
Está previsto um encontro hoje entre o ministro Orlando Silva, do Esporte, e a presidente Dilma Rousseff. O entorno de Silva já jogou a toalha. Acha que não há mais nada a fazer. No próprio governo, considera-se que o assunto ganhou aquela dinâmica que não tem retorno: as denúncias não vão parar porque os fatos, antes mesmo do depoimento do PM João Dias Ferreira à VEJA, já eram bastante graves. É muito provável que Silva tenha, como dizer?, herdado uma forma de fazer as coisas de seu antecessor, Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal, hoje no PT. Mas foi na sua gestão que o caldo entornou.
Dois nomes correm nos corredores de Brasília para substituir Orlando Silva: Franklin Martins (acreditem!) e Henrique Meirelles, que se filiou há poucos dias ao PSD. O primeiro, a despeito de dificuldades, faz sentido. O outro seria Dilma procurando sarna pra se coçar, como a gente diz lá na valente Dois Córregos. O ex-presidente do BC está na presidência do Conselho Público Olímpico (CPO), e já houve sondagens para que assumisse o Conselho da Copa do Mundo de 2014. As relações entre o governo brasileiro e a Fifa, no momento, são as piores possíveis. Ele poderia facilitar essa conversa.
Até há duas semanas, seria algo mais tranqüilo. Agora é filiado ao PSD e peça no xadrez da sucessão na cidade de São Paulo. Caso não se consiga costurar um acordo entre PSDB e PSD, Gilberto Kassab gostaria de tê-lo como candidato. Mas também não é mau negócio para o partido um Meirelles no Esporte. "Mas e aquela promessa de Kassab de que o partido não aceita ministério?" Bem, não seria difícil explicar que as relações do ex-presidente do BC com o governo são anteriores à sua filiação e que seria uma escolha da presidente, sem qualquer compromisso com a legenda.
A base aliada anda cheia de desassossegos, como sabemos: há descontentamentos para todos os lados. Um PSD ainda que não governista, mas próximo, não seria ruim para Dilma. Quanto a Franklin Martins, ex-ministro da Supressão da Verdade, dizer o quê? Governantes fazem coisas idiotas às vezes, não é? Dilma não está livre desse risco. Não encontro uma só justificativa razoável para isso. A Copa do Mundo está precisando de gente para a negociação, não para o confronto.
Não estou fazendo aposta nenhuma! Só estou informando o que circula em Brasília.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
Por Reinaldo Azevedo
Está previsto um encontro hoje entre o ministro Orlando Silva, do Esporte, e a presidente Dilma Rousseff. O entorno de Silva já jogou a toalha. Acha que não há mais nada a fazer. No próprio governo, considera-se que o assunto ganhou aquela dinâmica que não tem retorno: as denúncias não vão parar porque os fatos, antes mesmo do depoimento do PM João Dias Ferreira à VEJA, já eram bastante graves. É muito provável que Silva tenha, como dizer?, herdado uma forma de fazer as coisas de seu antecessor, Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal, hoje no PT. Mas foi na sua gestão que o caldo entornou.
Dois nomes correm nos corredores de Brasília para substituir Orlando Silva: Franklin Martins (acreditem!) e Henrique Meirelles, que se filiou há poucos dias ao PSD. O primeiro, a despeito de dificuldades, faz sentido. O outro seria Dilma procurando sarna pra se coçar, como a gente diz lá na valente Dois Córregos. O ex-presidente do BC está na presidência do Conselho Público Olímpico (CPO), e já houve sondagens para que assumisse o Conselho da Copa do Mundo de 2014. As relações entre o governo brasileiro e a Fifa, no momento, são as piores possíveis. Ele poderia facilitar essa conversa.
Até há duas semanas, seria algo mais tranqüilo. Agora é filiado ao PSD e peça no xadrez da sucessão na cidade de São Paulo. Caso não se consiga costurar um acordo entre PSDB e PSD, Gilberto Kassab gostaria de tê-lo como candidato. Mas também não é mau negócio para o partido um Meirelles no Esporte. "Mas e aquela promessa de Kassab de que o partido não aceita ministério?" Bem, não seria difícil explicar que as relações do ex-presidente do BC com o governo são anteriores à sua filiação e que seria uma escolha da presidente, sem qualquer compromisso com a legenda.
A base aliada anda cheia de desassossegos, como sabemos: há descontentamentos para todos os lados. Um PSD ainda que não governista, mas próximo, não seria ruim para Dilma. Quanto a Franklin Martins, ex-ministro da Supressão da Verdade, dizer o quê? Governantes fazem coisas idiotas às vezes, não é? Dilma não está livre desse risco. Não encontro uma só justificativa razoável para isso. A Copa do Mundo está precisando de gente para a negociação, não para o confronto.
Não estou fazendo aposta nenhuma! Só estou informando o que circula em Brasília.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
Um comentário:
Não creio que jogue a toalha de livre e espontânea vontade. Dilma, disse que até a próxima segunda feira dará o veredicto. Aguardando...
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