Por Walter Giglio
Deu tudo certo. O planejado pelo partido do presidente Lula realizou-se. A escolha de uma candidata improvável teve sucesso e garantiu mais quatro anos de governo ao partido.
Havia muito medo no governo em caso de vitória de José Serra. As contas, contratos seriam reavaliados, os sindicatos tremiam em suas bases pelos acordos e repasse de verbas do Governo Federal para seus projetos, todos os cargos do governo, do primeiro escalão aos de confiança, em todos os níveis, de Brasília às autarquias teriam substituições, isso acontece em cada troca de governo, mas o medo era muito grande neste caso.
Mas tudo isso passou, Dilma, a improvável, ganhou democraticamente e isso a levou ao desfile oficial como a primeira presidente do nosso Brasil.
Mas e aí?
Passaram-se pouco mais de quatro meses e o governo simplesmente não funciona. Claro que existe um esforço absurdo do Palácio do Governo em fazer de tudo para não passar o que está, de fato, acontecendo.
As contas do governo não estão fechando, por mais que haja um esforço real do governo em cortar os gastos, não dá. Não dá em razão dos custos que temos para o inchaço do governo, multiplicado por oito no governo Lula e herdado por Dilma.
Não dá pela simples razão dos aliados não aceitarem menos do que tudo em cargos e verbas para seus projetos regionais (de senadores à vereadores). A pressão é tão grande e tão ilógica que posso chamar de fogo amigo mesmo, é só atender o que os partidos da base pedem à Dilma, qualquer coisa, que ela os terá por perto, caso contrário é paulada na cara, começando pelo seu vice-presidente.
Não dá em razão da inflação que não pára de subir. Estouramos, ultrapassamos e em muito a meta estipulada do governo, isso tira o valor do salário e em curto prazo de tempo, (que já está acontecendo em muitos lugares), sindicatos, é, os mesmos sindicatos "amigos" do PT começarão a exigir reposições salariais, claro que se isso acontecer os empresários repassarão os custos em seus produtos e serviços.
Não dá pela simples razão do governo não conseguir fazer uma gestão real e planejada da melhoria que necessitamos urgentemente nos aeroportos, portos, rodovias, matriz energética e transportes. Nós não temos real dimensão do quanto esse problema é sério, o Brasil está perdendo bilhões por dia pela falta de infraestrutura, isso não é de hoje, não investimos de verdade em infra há mais de 20 anos, nos últimos anos isso piorou, se degradou, pois o Brasil cresceu e não suporta mais esse crescimento.
Não dá pela corrupção generalizada deste governo e a incrível capacidade de seus membros blindarem os fatos com mentiras e pouco caso, dando muito menos valor ao que de fato é.
O primeiro escalão volta a ser notícia no Brasil e no mundo, agora é Palocci, o homem forte de Dilma, como foi com Lula e José Dirceu. Só que Lula com a sua incrível capacidade de não levar a sério até sí mesmo segurou-se em mentiras, falsos argumentos e conseguiu passar ileso pelo maior escândalo de corrupção da história do Brasil, Dilma não. Ela é fraca politicamente, centralizadora e depende muito de Palocci na coordenação política, os demais ministros ou assessores que estão ao seu lado são fracos.
A sua misteriosa doença deixa mais dúvidas ainda sobre o que de fato acontece, Dilma cancela diariamente seus compromissos de agenda em razão de sua fragilidade na saúde, isso ajuda a paralisar os projetos e decisões do governo, pois pelo que lí ela é muito centralizadora e se pára, tudo pára no governo.
Sabíamos que os problemas neste governo seriam muito sérios, pela inabilidade de Dilma e seu pouco preparo e pela clara e verdadeira herança maldita que Lula deixou para suportar seus oitenta e tantos por cento de aprovação.
Está muito, mas muito mais sério do que lemos e vemos, mas sabemos que o governo tem lá suas artimanhas com bolsas de tudo que é tipo para segurar as sinapses do povão brasileiro, mas tem uma coisa que não dá para segurar, a somatória de erros sobre erros e a inoperância para corrigí-los.
Fonte: "Politicagens, Politiqueiros e Políticas Globais"
Deu tudo certo. O planejado pelo partido do presidente Lula realizou-se. A escolha de uma candidata improvável teve sucesso e garantiu mais quatro anos de governo ao partido.
Havia muito medo no governo em caso de vitória de José Serra. As contas, contratos seriam reavaliados, os sindicatos tremiam em suas bases pelos acordos e repasse de verbas do Governo Federal para seus projetos, todos os cargos do governo, do primeiro escalão aos de confiança, em todos os níveis, de Brasília às autarquias teriam substituições, isso acontece em cada troca de governo, mas o medo era muito grande neste caso.
Mas tudo isso passou, Dilma, a improvável, ganhou democraticamente e isso a levou ao desfile oficial como a primeira presidente do nosso Brasil.
Mas e aí?
Passaram-se pouco mais de quatro meses e o governo simplesmente não funciona. Claro que existe um esforço absurdo do Palácio do Governo em fazer de tudo para não passar o que está, de fato, acontecendo.
As contas do governo não estão fechando, por mais que haja um esforço real do governo em cortar os gastos, não dá. Não dá em razão dos custos que temos para o inchaço do governo, multiplicado por oito no governo Lula e herdado por Dilma.
Não dá pela simples razão dos aliados não aceitarem menos do que tudo em cargos e verbas para seus projetos regionais (de senadores à vereadores). A pressão é tão grande e tão ilógica que posso chamar de fogo amigo mesmo, é só atender o que os partidos da base pedem à Dilma, qualquer coisa, que ela os terá por perto, caso contrário é paulada na cara, começando pelo seu vice-presidente.
Não dá em razão da inflação que não pára de subir. Estouramos, ultrapassamos e em muito a meta estipulada do governo, isso tira o valor do salário e em curto prazo de tempo, (que já está acontecendo em muitos lugares), sindicatos, é, os mesmos sindicatos "amigos" do PT começarão a exigir reposições salariais, claro que se isso acontecer os empresários repassarão os custos em seus produtos e serviços.
Não dá pela simples razão do governo não conseguir fazer uma gestão real e planejada da melhoria que necessitamos urgentemente nos aeroportos, portos, rodovias, matriz energética e transportes. Nós não temos real dimensão do quanto esse problema é sério, o Brasil está perdendo bilhões por dia pela falta de infraestrutura, isso não é de hoje, não investimos de verdade em infra há mais de 20 anos, nos últimos anos isso piorou, se degradou, pois o Brasil cresceu e não suporta mais esse crescimento.
Não dá pela corrupção generalizada deste governo e a incrível capacidade de seus membros blindarem os fatos com mentiras e pouco caso, dando muito menos valor ao que de fato é.
O primeiro escalão volta a ser notícia no Brasil e no mundo, agora é Palocci, o homem forte de Dilma, como foi com Lula e José Dirceu. Só que Lula com a sua incrível capacidade de não levar a sério até sí mesmo segurou-se em mentiras, falsos argumentos e conseguiu passar ileso pelo maior escândalo de corrupção da história do Brasil, Dilma não. Ela é fraca politicamente, centralizadora e depende muito de Palocci na coordenação política, os demais ministros ou assessores que estão ao seu lado são fracos.
A sua misteriosa doença deixa mais dúvidas ainda sobre o que de fato acontece, Dilma cancela diariamente seus compromissos de agenda em razão de sua fragilidade na saúde, isso ajuda a paralisar os projetos e decisões do governo, pois pelo que lí ela é muito centralizadora e se pára, tudo pára no governo.
Sabíamos que os problemas neste governo seriam muito sérios, pela inabilidade de Dilma e seu pouco preparo e pela clara e verdadeira herança maldita que Lula deixou para suportar seus oitenta e tantos por cento de aprovação.
Está muito, mas muito mais sério do que lemos e vemos, mas sabemos que o governo tem lá suas artimanhas com bolsas de tudo que é tipo para segurar as sinapses do povão brasileiro, mas tem uma coisa que não dá para segurar, a somatória de erros sobre erros e a inoperância para corrigí-los.
Um comentário:
Pois é, se o povão conseguisse enxergar essa realidade, de um Brasil que só se coloca de pé, apoiado em bolsas qualquer coisa, sem nenhuma segurança de sustentabilidade, votaria melhor e exigiria mais de seus eleitos.
Já pensou, Dimas, se Dilma tiver que se afastar, prá tratamento de saúde, numa hora dessas? Um peemedebista fica em seu lugar...não merecemos isto!
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