Durante discurso proferido na tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana, na manhã desta quarta-feira, 18, o vereador Justiniano França (DEM) criticou o governador petista Jaques Wagner, enfatizando a questão do movimento grevista promovido por docentes de três instituições de ensino superior do Estado: Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Dentre as reivindicações os professores a retirada de uma cláusula do acordo salarial 2010 que congela os salários por quatro anos e a revogação do Decreto 12.583/11, que restringe o orçamento da universidade.
Quanto à questão salarial, Justiniano afirmou que o deputado estadual José Neto (PT), líder do governo, tem dito que o aumento é dado de 70% aos professores, mais 40% de ganho real, nesses últimos quatro anos". Para o vereador democrata, com a declaração do petista, fica parecendo que os docentes das universidades baianas estão tendo grandes reajustes e que não retornam as atividades porque não querem.
Na sequência, Justiniano parabenizou a atitude do vereador e professor da Uefs, Marialvo Barreto (PT), por este não comungar com o tratamento do Governo do Estado para com os docentes das instituições de ensino superior do Estado.
Em aparte, o vereador Marialvo se pronunciou sobre o assunto afirmando que "eu gostaria muito que o secretário colocasse no meu contracheque o salário de sete mil reais que ele botou lá como salário comum da universidade, porque no meu não é nem a metade. Então, se o secretário quiser fazer essa benesse, eu vou aceitar e que se estenda aos demais professores da Uefs, bem como o benefício que ele andou colocando como se fosse o salário médio da universidade", disse o petista, afirmando que é da base do movimento grevista, votou pela greve e espera que o governo atenda as reivindicações da categoria o mais rápido possível.
Novamente com o uso da palavra, Justiniano França disse que estranhou que na posse do reitor reeleito da Uefs, José Carlos Barreto de Santana, na terça-feira, 17, não havia nenhum membro do Governo do Estado. Para o ele, a ausência de representantes do governo se deve ao fato de José Carlos ter "se colocado a todo instante em defesa da instituição e das justas reivindicações do movimento grevista".
Justiniano lembrou que, no passado, os membros do PT criticavam exatamente todas as ações dos governos de Paulo Souto, César Borges e Antônio Carlos Magalhães, inclusive se comprometendo com as instituições de ensino superior do Estado. "Atualmente, a gente vê o discurso totalmente contrário", afirmou, ironizando que "a maior preocupação hoje do governador Jaques Wagner é com a propaganda da Gillete".
O vereador Roberto Tourinho (PSB) também criticou a posição da administração estadual, no tocante as reivindicações dos docentes. "Apesar de o meu partido pertencer à base de sustentação do governo Wagner, entendemos que é um grande equívoco as ações do Governo do Estado que estão sendo encetadas, que vão de encontro ao discurso do governador e do governo ao longo dos anos, principalmente no sentido em que este de forma inexorável não negocia, não reconhece, acima de tudo, uma reivindicação justíssima que é exatamente um salário digno aos professores".
Tourinho acrescentou que recentemente leu uma matéria informando que a Bahia é um dos estados do Brasil que paga os menores salários aos docentes de universidades estaduais, sendo superada até por estados da região Norte e Nordeste, com situação economicamente inferior.
(Com informações da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal)
Quanto à questão salarial, Justiniano afirmou que o deputado estadual José Neto (PT), líder do governo, tem dito que o aumento é dado de 70% aos professores, mais 40% de ganho real, nesses últimos quatro anos". Para o vereador democrata, com a declaração do petista, fica parecendo que os docentes das universidades baianas estão tendo grandes reajustes e que não retornam as atividades porque não querem.
Na sequência, Justiniano parabenizou a atitude do vereador e professor da Uefs, Marialvo Barreto (PT), por este não comungar com o tratamento do Governo do Estado para com os docentes das instituições de ensino superior do Estado.
Em aparte, o vereador Marialvo se pronunciou sobre o assunto afirmando que "eu gostaria muito que o secretário colocasse no meu contracheque o salário de sete mil reais que ele botou lá como salário comum da universidade, porque no meu não é nem a metade. Então, se o secretário quiser fazer essa benesse, eu vou aceitar e que se estenda aos demais professores da Uefs, bem como o benefício que ele andou colocando como se fosse o salário médio da universidade", disse o petista, afirmando que é da base do movimento grevista, votou pela greve e espera que o governo atenda as reivindicações da categoria o mais rápido possível.
Novamente com o uso da palavra, Justiniano França disse que estranhou que na posse do reitor reeleito da Uefs, José Carlos Barreto de Santana, na terça-feira, 17, não havia nenhum membro do Governo do Estado. Para o ele, a ausência de representantes do governo se deve ao fato de José Carlos ter "se colocado a todo instante em defesa da instituição e das justas reivindicações do movimento grevista".
Justiniano lembrou que, no passado, os membros do PT criticavam exatamente todas as ações dos governos de Paulo Souto, César Borges e Antônio Carlos Magalhães, inclusive se comprometendo com as instituições de ensino superior do Estado. "Atualmente, a gente vê o discurso totalmente contrário", afirmou, ironizando que "a maior preocupação hoje do governador Jaques Wagner é com a propaganda da Gillete".
O vereador Roberto Tourinho (PSB) também criticou a posição da administração estadual, no tocante as reivindicações dos docentes. "Apesar de o meu partido pertencer à base de sustentação do governo Wagner, entendemos que é um grande equívoco as ações do Governo do Estado que estão sendo encetadas, que vão de encontro ao discurso do governador e do governo ao longo dos anos, principalmente no sentido em que este de forma inexorável não negocia, não reconhece, acima de tudo, uma reivindicação justíssima que é exatamente um salário digno aos professores".
Tourinho acrescentou que recentemente leu uma matéria informando que a Bahia é um dos estados do Brasil que paga os menores salários aos docentes de universidades estaduais, sendo superada até por estados da região Norte e Nordeste, com situação economicamente inferior.
(Com informações da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal)
Um comentário:
Dimas, mas que situação! Vocês sabem que êsses professores(maioria) apoiou a petralhada que aí se encontra governando e ao mesmo tempo, vêem os coitados que já ganham uma miséria, serem desrespeitados justo por quem foi eleito com a enorme ajuda dêles...fazer o quê? O vereador Justiniano deve estar certo...está fazendo juz ao seu nome e além de tudo, é cristão.
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