Na sexta-feira professores das quatro universidades estaduais serão recebidos pelo governo para discutir o acordo salarial
Os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) fizeram uma manifestação no centro comercial da cidade no início da manhã de sta quarta-feira, 13. Com apitos, cartazes, faixas e bandinha, os professores apresentaram à população os motivos que levaram a categoria a deflagrar greve por tempo indeterminado desde segunda-feira, 11. A comunidade recebeu uma carta que apresentava os pontos principais de reivindicação do movimento grevista: a retirada da cláusula 2 do acordo salarial 2010 que congela os salários dos professores até 2015 e a revogação do Decreto 12.583/11, que reduz os gastos públicos estaduais no ano de 2011.
Na sexta-feira, 15, os professores das quatro universidades estaduais serão recebidos por representantes do governo na Secretaria de Educação, em Salvador, às 15 horas, para discutir o acordo salarial. O governo esteve reunido na terça-feira, 12, com os reitores e com a representação dos estudantes, técnicos e professores das quatro universidades avaliando o Decreto 12.583/11.
Durante a reunião, os representantes do governo apresentaram um documento, assinado pelos reitores em uma reunião no dia 08/04, que define medidas para diminuir o impacto do Decreto nas universidades. Em mais um ato de desrespeito a autonomia das Universidades, o documento apresenta o roteiro que um processo de promoção, progressão e mudança de regime de trabalho dos professores deve seguir (Universidade – Coordenação de Desenvolvimento da Educação Superior (Codes) - Secretaria de Administração (Saeb) – Universidade), ferindo o Estatuto do Magistério Superior que prevê a tramitação apenas no âmbito das Universidades. "O documento apenas define o que já era garantido para as universidades antes da publicação do Decreto. No entanto, as consequências dele continuam atingindo os demais setores do funcionalismo público", afirma o diretor da Associação dos Docentes da Uefs (Adufs), Otto Figueiredo.
Na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) a greve dos professores, iniciada no dia 8 , também foi deflagrada pelos técnico-administrativos. Na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) os estudantes também estão em greve, apoiando o movimento grevista dos professores que também foi iniciado no dia 8. Por enquanto, a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) aprovou um indicativo de greve em assembleia na tarde desta quarta-feira.
As negociações entre o governo e os professores pela incorporação da gratificação Condições Especiais de Trabalho (CET) ao salário base duraram mais de um ano. Os professores, demonstrando sua capacidade de negociação, aceitaram o pagamento da incorporação de forma parcelada até 2014. No entanto, no dia da assinatura do Acordo o governo surpreendeu a categoria incluindo no documento uma cláusula que os impedia de fazer reivindicações com impacto no orçamento do estado até 2015. "Era óbvio para o governo que não assinaríamos o acordo com essa cláusula. Demonstramos a nossa vontade de negociar, mas parece que o governo prefere o enfrentamento. Já recebemos os piores salários do Nordeste, não podemos passar quatro anos sem reivindicar melhorias", afirma o coordenador da Adufs, Jucelho Dantas.
"A greve é nossa forma de mostrar para sociedade que a Universidade está passando por problemas e que precisamos exigir do governo melhorias. Precisamos defender o direito da nossa sociedade de ter uma Universidade pública e de qualidade. A educação é o maior patrimônio que nosso povo pode ter e o melhor caminho para transformação da nossa realidade social”" finaliza o professor Jucelho.
(Com informações de Carla Matos, da Assessoria de Comunicação da Adufs)
Os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) fizeram uma manifestação no centro comercial da cidade no início da manhã de sta quarta-feira, 13. Com apitos, cartazes, faixas e bandinha, os professores apresentaram à população os motivos que levaram a categoria a deflagrar greve por tempo indeterminado desde segunda-feira, 11. A comunidade recebeu uma carta que apresentava os pontos principais de reivindicação do movimento grevista: a retirada da cláusula 2 do acordo salarial 2010 que congela os salários dos professores até 2015 e a revogação do Decreto 12.583/11, que reduz os gastos públicos estaduais no ano de 2011.
Na sexta-feira, 15, os professores das quatro universidades estaduais serão recebidos por representantes do governo na Secretaria de Educação, em Salvador, às 15 horas, para discutir o acordo salarial. O governo esteve reunido na terça-feira, 12, com os reitores e com a representação dos estudantes, técnicos e professores das quatro universidades avaliando o Decreto 12.583/11.
Durante a reunião, os representantes do governo apresentaram um documento, assinado pelos reitores em uma reunião no dia 08/04, que define medidas para diminuir o impacto do Decreto nas universidades. Em mais um ato de desrespeito a autonomia das Universidades, o documento apresenta o roteiro que um processo de promoção, progressão e mudança de regime de trabalho dos professores deve seguir (Universidade – Coordenação de Desenvolvimento da Educação Superior (Codes) - Secretaria de Administração (Saeb) – Universidade), ferindo o Estatuto do Magistério Superior que prevê a tramitação apenas no âmbito das Universidades. "O documento apenas define o que já era garantido para as universidades antes da publicação do Decreto. No entanto, as consequências dele continuam atingindo os demais setores do funcionalismo público", afirma o diretor da Associação dos Docentes da Uefs (Adufs), Otto Figueiredo.
Na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) a greve dos professores, iniciada no dia 8 , também foi deflagrada pelos técnico-administrativos. Na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) os estudantes também estão em greve, apoiando o movimento grevista dos professores que também foi iniciado no dia 8. Por enquanto, a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) aprovou um indicativo de greve em assembleia na tarde desta quarta-feira.
As negociações entre o governo e os professores pela incorporação da gratificação Condições Especiais de Trabalho (CET) ao salário base duraram mais de um ano. Os professores, demonstrando sua capacidade de negociação, aceitaram o pagamento da incorporação de forma parcelada até 2014. No entanto, no dia da assinatura do Acordo o governo surpreendeu a categoria incluindo no documento uma cláusula que os impedia de fazer reivindicações com impacto no orçamento do estado até 2015. "Era óbvio para o governo que não assinaríamos o acordo com essa cláusula. Demonstramos a nossa vontade de negociar, mas parece que o governo prefere o enfrentamento. Já recebemos os piores salários do Nordeste, não podemos passar quatro anos sem reivindicar melhorias", afirma o coordenador da Adufs, Jucelho Dantas.
"A greve é nossa forma de mostrar para sociedade que a Universidade está passando por problemas e que precisamos exigir do governo melhorias. Precisamos defender o direito da nossa sociedade de ter uma Universidade pública e de qualidade. A educação é o maior patrimônio que nosso povo pode ter e o melhor caminho para transformação da nossa realidade social”" finaliza o professor Jucelho.
(Com informações de Carla Matos, da Assessoria de Comunicação da Adufs)
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