Agripino Maia assume a presidência, e cúpula resolve questionar na Justiça os mandatos de quem decidir seguir Kassab
Para evitar uma crise maior, o DEM trocou ontem o comando do partido, mas, para conter uma debandada do grupo do prefeito paulistano Gilberto Kassab, os novos dirigentes pretendem jogar pesado com os parlamentares que ameaçam deixar a legenda. Ao ser eleito para um mandato tampão de presidente até setembro, o senador José Agripino Maia (RN) fez o discurso da conciliação. O clima na convenção, no entanto, não era ainda de unidade.
A nova cúpula do DEM decidiu que vai usar instrumentos legais e jurídicos para dificultar a criação de um novo partido, ideia pretendida por Kassab. E vai questionar na Justiça os mandatos de filiados que optarem por seguir Kassab. Com o temor de um projeto político incerto, muitos aliados do prefeito decidiram aguardar.
Houve forte mobilização de setores do PSDB, como o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), para segurar integrantes do DEM e do PPS em seus partidos e esvaziar a estratégia de Kassab.
- Acabou a brincadeira, acabou a diplomacia. Vamos jogar duro. O Kassab vai ficar ilhado para fundar o partido do "troca-troca". O nosso jurídico vai dar trabalho - avisou o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).
A convenção extraordinária de ontem é resultado de um longo período de divisão interna que obrigou o partido a tirar o deputado Rodrigo Maia (RJ) da presidência da legenda.
- Se escolheram um conciliador, as duas facções do partido querem a unidade. Quem se abriga em um partido de oposição é quem tem convicções e coragem - disse Agripino Maia em seu discurso, para depois lembrar momentos de dificuldades, como a expulsão do ex-governador José Roberto Arruda (DF) na crise do mensalão do DEM.
Logo após a eleição de Agripino Maia, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), uma dos que ameaçam deixar o partido, publicou no Twitter: "Quanta esperança foi depositada em Rodrigo Maia! Quanta decepção. Um desastre total". Em seguida, postou elogios a Kassab.
- O DEM teve uma diminuição pela péssima gestão de Rodrigo Maia - disse Kátia.
Entre os aliados de Kassab que recuaram estão os deputados Rodrigo Garcia (DEM-SP) e Eli Corrêa Filho (DEM-SP), além da prefeita de Ribeirão Preto, Darcy Vera (DEM). Só hoje Kassab discutirá seu futuro com a cúpula do DEM.
Para evitar uma crise maior, o DEM trocou ontem o comando do partido, mas, para conter uma debandada do grupo do prefeito paulistano Gilberto Kassab, os novos dirigentes pretendem jogar pesado com os parlamentares que ameaçam deixar a legenda. Ao ser eleito para um mandato tampão de presidente até setembro, o senador José Agripino Maia (RN) fez o discurso da conciliação. O clima na convenção, no entanto, não era ainda de unidade.
A nova cúpula do DEM decidiu que vai usar instrumentos legais e jurídicos para dificultar a criação de um novo partido, ideia pretendida por Kassab. E vai questionar na Justiça os mandatos de filiados que optarem por seguir Kassab. Com o temor de um projeto político incerto, muitos aliados do prefeito decidiram aguardar.
Houve forte mobilização de setores do PSDB, como o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), para segurar integrantes do DEM e do PPS em seus partidos e esvaziar a estratégia de Kassab.
- Acabou a brincadeira, acabou a diplomacia. Vamos jogar duro. O Kassab vai ficar ilhado para fundar o partido do "troca-troca". O nosso jurídico vai dar trabalho - avisou o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).
A convenção extraordinária de ontem é resultado de um longo período de divisão interna que obrigou o partido a tirar o deputado Rodrigo Maia (RJ) da presidência da legenda.
- Se escolheram um conciliador, as duas facções do partido querem a unidade. Quem se abriga em um partido de oposição é quem tem convicções e coragem - disse Agripino Maia em seu discurso, para depois lembrar momentos de dificuldades, como a expulsão do ex-governador José Roberto Arruda (DF) na crise do mensalão do DEM.
Logo após a eleição de Agripino Maia, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), uma dos que ameaçam deixar o partido, publicou no Twitter: "Quanta esperança foi depositada em Rodrigo Maia! Quanta decepção. Um desastre total". Em seguida, postou elogios a Kassab.
- O DEM teve uma diminuição pela péssima gestão de Rodrigo Maia - disse Kátia.
Entre os aliados de Kassab que recuaram estão os deputados Rodrigo Garcia (DEM-SP) e Eli Corrêa Filho (DEM-SP), além da prefeita de Ribeirão Preto, Darcy Vera (DEM). Só hoje Kassab discutirá seu futuro com a cúpula do DEM.
Fonte: Jornal "O Globo"
Um comentário:
"Convicções e coragem", que não são prá qualquer Zé Mané, que se acha, só porque foi eleito por parcela de um povo, nem sempre sóbrio. Caiado e Demóstenes Tôrres são dêsses corajosos e que representam muito bem o DEM. Káthya Abreu, tão massacrada pelos governistas e protegida pela oposição, não creio que cometesse tal traição.
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