“Adeus Saco do Limão”.
Em 2004, não foi lembrado o bicentenário de Lucas Evangelista (1804-1849). Feira de Santana não comemorou os 200 anos de nascimento de Lucas da Feira.
Os que defendem Lucas da Feira até que fizeram lobby para tal finalidade e voltaram a fazer em 2007, pois argumentaram que o ano em que ele nasceu foi 1807 e não 1804. A data de seu nascimento é 18 de outubro, dia de São Lucas, daí o seu nome em cima do calendário católico.
Muitos consideram Lucas da Feira como um temível chefe de um bando, terror de Feira de Santana e região durante 20 anos, um cangaceiro, um bandido cruel, que não merece nem ser lembrado e sim ser esquecido para sempre. Ele acabou condenado à forca.
Pelos seus feitos criminosos, Lucas tornou-se personagem da literatura, até mitificado, como se fosse um Robin Hood sertanejo, que roubava dos ricos para dar aos pobres. Por ser negro, também virou símbolo de luta contra a escravidão.
Ele foi retratado em “Lucas, O Demônio Negro”, romance folclórico de Sabino de Campos, em 1957, no “ACB de Lucas da Feira”, cordel de Souza Velho, e em “Lucas, O Salteador”, de Virgílio Martins Reis e Artur Cerqueira Lima.
O bandido Lucas da Feira nunca foi retratado no cinema brasileiro, que é tão afeito a personagens do cangaço e bem voltado para personagens marginais e bandidos. O cineasta feirense Olney São Paulo até que tinha projeto de fazer um filme sobre Lucas, mas morreu antes de concretizar o intento.
“Para findar o meu destino”.
Obs.: Este texto de Dimas Oliveira foi publicado originalmente no jornal "Folha do Estado", em 2 de setembro de 2003
Em 2004, não foi lembrado o bicentenário de Lucas Evangelista (1804-1849). Feira de Santana não comemorou os 200 anos de nascimento de Lucas da Feira.
Os que defendem Lucas da Feira até que fizeram lobby para tal finalidade e voltaram a fazer em 2007, pois argumentaram que o ano em que ele nasceu foi 1807 e não 1804. A data de seu nascimento é 18 de outubro, dia de São Lucas, daí o seu nome em cima do calendário católico.
Muitos consideram Lucas da Feira como um temível chefe de um bando, terror de Feira de Santana e região durante 20 anos, um cangaceiro, um bandido cruel, que não merece nem ser lembrado e sim ser esquecido para sempre. Ele acabou condenado à forca.
Pelos seus feitos criminosos, Lucas tornou-se personagem da literatura, até mitificado, como se fosse um Robin Hood sertanejo, que roubava dos ricos para dar aos pobres. Por ser negro, também virou símbolo de luta contra a escravidão.
Ele foi retratado em “Lucas, O Demônio Negro”, romance folclórico de Sabino de Campos, em 1957, no “ACB de Lucas da Feira”, cordel de Souza Velho, e em “Lucas, O Salteador”, de Virgílio Martins Reis e Artur Cerqueira Lima.
O bandido Lucas da Feira nunca foi retratado no cinema brasileiro, que é tão afeito a personagens do cangaço e bem voltado para personagens marginais e bandidos. O cineasta feirense Olney São Paulo até que tinha projeto de fazer um filme sobre Lucas, mas morreu antes de concretizar o intento.
“Para findar o meu destino”.
Obs.: Este texto de Dimas Oliveira foi publicado originalmente no jornal "Folha do Estado", em 2 de setembro de 2003
4 comentários:
Lucas da Feira foi um bandido e ponto final.
Merece homenagem na queima do Judas.
Concordo com os dois colegas de cima, apesar de eu não ser feirense.
Lucas da Feira nunca foi lembrado no cinema, mas será agora nos quadrinhos e com uma postura que não defende nem heroísmo nem bandidagem. Damos um passo a frente nessa discussão. Para conhecer melhor a personagem, acesse o link: http://roteirizandohq.wordpress.com/2010/09/21/dia-2409-e-dia-de-cultura-popular-musica-e-quadrinhos-no-museu-de-arte-contemporanea/
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