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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Camaçari gerava mais emprego no tempo de Paulo Souto

O candidato a governador pela coligação “A Bahia Merece Mais” (DEM/PSDB), Paulo Souto (Foto: Divulgação), conferiu a força de seu nome na Região Metropolitana de Salvador, durante as carreatas que fez nas cidades de Camaçari, Simões Filho e Lauro de Freitas, na manhã desta quarta-feira, 22. Não é para menos. Nos três primeiros anos do último mandato de Souto, Camaçari gerou 12.287 novos empregos, enquanto, nos três primeiros anos de Wagner foram 1.821, um resultado seis vezes inferior.
Ao lado dos postulantes ao Senado, Aleluia e José Ronaldo, o democrata por onde passou foi bem recebido pela população. O sentimento popular se expressou na opinião do camaçariense Pedro Ribeiro: “No tempo de Paulo Souto sempre surgia uma indústria nova por aqui. No atual governo, não acontece nada”. Paulo Souto lamentou que a região onde há a maior concentração industrial do estado não esteja mais atraindo novos empreendimentos fabris.
Para Souto, o problema ocorre, porque o governador Jaques Wagner não tem uma política eficiente de atração de novos investimentos. “Infelizmente não existe esta cultura no atual governo. Essa escassez de novos investimentos na Região Metropolitana de Salvador não se restringe apenas ao setor industrial. No turismo também. Nenhum novo grande empreendimento hoteleiro foi atraído e implantado na atual gestão petista”.
Na avaliação do candidato democrata, a queda do dinamismo industrial e turístico da Bahia se constata com a redução do volume de investimentos do BNDES no estado. “Em 2006, no nosso governo, a Bahia tinha 40 em cada 100 reais aplicados em novos empreendimentos no Nordeste pelo maior banco de investimentos de Lula, o BNDES. Com Wagner, em 2009 a Bahia teve apenas 15 em cada 100 reais aplicados, menos da metade”.
Outro aspecto financeiro apontado por Souto que revela a perda da força econômica baiana são os recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE). “No maior fundo de investimentos para as empresas do Nordeste, o FNE, a Bahia, durante nosso governo, tinha 30 reais em cada 100 aplicados pelo governo Lula. Hoje com Wagner é metade, são apenas 19. Enquanto Pernambuco e Ceará, que não tem governo do PT, cresceram, a Bahia encolheu”.
A arrecadação tributária também perdeu peso no âmbito nacional na era Wagner. “Em 2006, no nosso governo, 5 em cada 100 reais de impostos do Brasil eram recolhidos na Bahia. Hoje com Wagner isso mudou pra pior e a Bahia perdeu mais de 2,5 bilhões de reais em impostos. São menos estradas, menos hospitais, menos escolas, menos segurança”, informa Souto, acrescentando que a Bahia, durante sua gestão, crescia mais que o Nordeste e o Brasil. “Com Wagner, despencou, e a Bahia até 2009 cresceu menos que Ceará, Pernambuco e o Nordeste”.
(Com informações de Geraldo Bittencourt, da Assesoria de Imprensa)

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