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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

"O Sapato do Meu Tio" retorna aos palcos de Salvador

Peça teatral baiana de sucesso foi apresentada por todo Brasil somando mais de 270 espetáculos e público de cerca de 65 mil pessoas

O elogiado espetáculo "O Sapato do Meu Tio" retorna aos palcos de Salvador no Cine Teatro Sesc Casa do Comércio, de 26 de fevereiro a 28 de março. O soteropolitano que ainda não assistiu ao espetáculo visto por mais de 65 mil espectadores no Brasil terá mais essa chance de conferir a peça por uma curta temporada. As apresentações acontecem de sexta-feira à domingo, às 20 horas, e os ingressos custam R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).
Um olhar sensível e bem-humorado sobre a convivência entre dois artistas nos bastidores dos espetáculos que apresentam em diversas cidades, quando o mais velho deles, o Tio, começa a ensinar sua arte para o sobrinho, revelando uma relação de poucas palavras, mas cheia de respeito, humor e, sobretudo, poesia. Entre sucessos e fracassos, os personagens apresentam uma verdadeira homenagem ao ofício do palhaço, onde temas como a passagem do tempo e a aprendizagem são explorados ora através do drama, ora da comédia.
Este é o mote central da peça "O Sapato do Meu Tio", que traz os atores Alexandre Luis Casali e Lúcio Tranchesi sob a direção de João Lima. O espetáculo marca os mais de 20 anos de carreira do ator Lúcio Tranchesi e recebeu os prêmios de melhor espetáculo, melhor ator (Lúcio Tranchesi) e melhor diretor (João Lima) na edição 2005 do Prêmio Braskem de Teatro, a mais importante premiação do teatro baiano.
SINOPSE
"O Sapato do Meu Tio" é a história de dois palhaços: o tio e o sobrinho. Ambos vivem na miséria, embora o tio ostente orgulho por um passado de fama e glória, do qual só restam os velhos cartazes. Sobre uma carroça, os dois viajam de cidade em cidade. De início o sobrinho é um mero puxador de carroça, subserviente e resignado de sua condição de servo de um grande artista.
Com o tempo, o aprendizado se faz em via dupla: juntamente com as técnicas e o apuro artístico, o sobrinho aprende de seu tio a vaidade e o tio toma consciência do valor da humildade do mais novo. Nessa viagem, vida afora, alternam-se momentos de angústia, dor, alegria, tristeza, riso e lágrimas. Trata-se de uma homenagem ao ofício do palhaço. Embora a peça narre a história de dois artistas mambembes, vivendo uma situação específica, o seu significado pode ir além, por falar da transitoriedade da vida, da solidariedade, do respeito mútuo, do aprendizado e crescimento do ser.
FICHA TÉCNICA
Texto e Atuação: Alexandre Luís Casali e Lúcio Tranchesi
Direção: João Lima
Cenário: Agamenon de Abreu
Figurino: Rino Carvalho
Iluminação: Fábio Espírito Santo
Produção: Selma Santos Produções e Eventos
(Com informações de Davi Nogueira, do Marketing de Selma Santos Produções e Eventos)

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