Fotos: Divulgação
Nunca se viu nada como "Preciosa: Uma História de Esperança" (Precious - Based On the Novel 'Push' By Sapphire), de Lee Daniels, primeiro cineasta negro a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme. Está em exibição no Orient Cineplace desde sexta-feira, 26, e provavelmente não emplaca uma segunda semana - foi visto no sábado, 27. Assim, em cartaz até quinta-feira, 4 de março, em duas sessões, às 19 horas e 21h20. O filme é forte, marcante, realista. Tocante, emocionante, sem ser piegas.
O filme, como diz o título original, é baseado no livro homônimo de Sapphire, aliás Romona Lofton (aparece no filme como mulher da creche), artista bissexual.
A personagem título do drama, Claireece Precious Jones (Gabourey Sidibe, indicada ao Oscar de Melhor Atriz) é uma adolescente (16 anos) negra, obesa, pobre, semianalfabeta, grávida de seu segundo filho (tem uma filha com síndrome de Dawn, apelidada Mongo), que sofre violência doméstica, que é abusada pela mãe (Mo'Nique, indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante) e estuprada incestuosamente pelo pai (Rodney Jackson) e que ainda adquire Aids. Ela anda sempre como os olhos quase fechados. Uma personagem triste, como o filme.
A personagem título do drama, Claireece Precious Jones (Gabourey Sidibe, indicada ao Oscar de Melhor Atriz) é uma adolescente (16 anos) negra, obesa, pobre, semianalfabeta, grávida de seu segundo filho (tem uma filha com síndrome de Dawn, apelidada Mongo), que sofre violência doméstica, que é abusada pela mãe (Mo'Nique, indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante) e estuprada incestuosamente pelo pai (Rodney Jackson) e que ainda adquire Aids. Ela anda sempre como os olhos quase fechados. Uma personagem triste, como o filme.
Expulsa da escola, Precious é levada a entrar numa outra escola, esta alternativa. É a esperança de que sua existência cheia de mazelas e tristezas tome um destino diferente. O cenário é o Harlem, em Nova York, e o filme se passa em 1987. Faz referências a Martin Luther King.
Com toda essa carga negativa, ela não tem qualquer sentimento de amor. Na nova escola, ela passa a ter ajuda (da professora Miss Rain, interpretada por Paula Patton) de como lidar com sua vida. Também tem ajuda da assistente social Mistress Weiss (Mariah Carey). Preciosa acha meios de fuga de tantos traumas e passa a colocar em prática sua imaginação - em cenas oníricas que aliviam a tensão.
Com toda essa carga negativa, ela não tem qualquer sentimento de amor. Na nova escola, ela passa a ter ajuda (da professora Miss Rain, interpretada por Paula Patton) de como lidar com sua vida. Também tem ajuda da assistente social Mistress Weiss (Mariah Carey). Preciosa acha meios de fuga de tantos traumas e passa a colocar em prática sua imaginação - em cenas oníricas que aliviam a tensão.
Em cena, assistência ao filme "Duas Mulheres" (La Ciociara), de Vittorio de Sica, 1960, com Sophia Loren e Eleonora Brown. Depois, na imaginação de Precious ela interpreta parte da cena.
Todo o negativismo mostrado no drama tem superação. A salvação e redenção estão contida na trama, o que eleva o filme.
2 comentários:
Deve ser mesmo chocante; Fico prá morrer com cenas de abuso de crianças e adolescentes, mas se no final promete...provavelmente verei. Espero que Mariah Carey também cante alguma de suas músicas gospel?(Fly Like a Bird, My Saving Grace,...lindas!)
O filme parece bom, mas será que tou a fim de asssistir uma história tão triste? Ultimamente ando tão seletiva com relação a cinema, e cada vez mais acreditando que o filme tem que ter algo de "up", otimista, alegre, engraçado, sei lá... pra valer a pena. Se bem que, gosto demais de um bom drama; histórias que, embora tristes, deixam uma boa mensagem.
Vou pensar se vou...
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