Por Nivaldo Cordeiro, em "Mídia Sem Máscara":
Passei parte da minha manhã de sábado diante do computador, vendo as imagens do site do PT, que transmitia ao vivo a convenção do partido, que aclamou Dilma Rousseff candidata do à sucessão do Lula. Tenho o hábito de visitar o site, um dos mais completos, artisticamente bem feitos e com conteúdo interessante da internet. Não perdi pela escolha, a transmissão estava perfeita, como se eu lá estivesse.
A abundância de recursos para manter o site do partido deverá ser proporcional àquela que financiará a candidatura. Apesar de ainda estar atrás nas pesquisas de opinião penso que dificilmente o PT perderá estas eleições, a menos que o fato novo dos últimos dias, a candidatura de Ciro Gomes, seja para valer. Ciro poderá fazer enorme estrago nos currais eleitorais do PT, especialmente no norte-nordeste, mas não apenas. Ele criará, mantida a candidatura, um elemento de incerteza que é o único que poderá afetar o pleito.
Deprimente o papel do vice-presidente, José Alencar, entronizado como militante honorário do partido, com direito a crachá e voto na convenção. Um homem naquela idade, doente terminal, deveria ao menos cheirar a farsa apoteótica que foi o congresso do PT. Deveria ao menos ter lido as "propostas" da candidatura. Mas nada: está completamente cego para os perigos que representam o continuísmo do poder petista. Vi na figura de José Alencar o conjunto dos empresários petistas, de banqueiros a industriais e comerciantes. Essa sujeição abjeta aos comissários petistas é um dos elementos determinantes da revolução em curso. É a covardia e a conivência dos homens que têm poder e dinheiro para fazer frente aos leninistas que está viabilizando todo o processo. Não farão nada contra o PT. Assim, condenam o Brasil a passar pelos traumas que foram evitados por nossa elite durante o século XX.
Nunca é demais lembrar o relevante papel de Getúlio Vargas e do Marechal Castello Branco na contenção do perigo vermelho que ameaçava a Nação. Não parece haver ninguém com a estatura deles entre nós.
O programa de governo da Dilma, mesmo que saibamos que seja uma peça mais de cunho publicitário, mal se contem dentro do texto. A vontade revolucionária sequer foi escondida, embora esteja mais implícita do que explícita. Dilma eleita será a aceleração da tomada do poder total, explícito no aumento da velocidade da estatização, do controle dos meios de comunicação, da instrumentalização da diplomacia com vistas à revolução mundial (especialmente na América Latina), da desordem nas finanças pública em níveis perigosos, pondo o país desnecessariamente em risco.
A revista "Veja" que chegou às bancas sublinhou a má intenção no que se refere ao controle das comunicações:
"O controle da mídia foi aprovado no eixo das diretrizes que tratam do acesso à comunicação. O trecho que passou pelo crivo do congresso diz que as medidas para promover a democratização da comunicação social devem ser voltadas para 'combater o monopólio dos meios eletrônicos de informação, cultura e entretenimento'. O texto cita como parâmetro resoluções da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro. A reativação do Conselho Nacional de Comunicação Social, o fim da propriedade cruzada, a exigência de porcentagem de produção regional, a proibição de sublocação de emissoras e direito de resposta coletivo também recheiam o pacote aprovado".
Se esses objetivos forem alcançados o Brasil deixará o rol das sociedades abertas e passará a integrar os regimes ditatoriais. Isso mesmo, Dona Dilma do PT promete transformar nosso país em uma república popular nos moldes leninistas, com a conivência de gente como José Alencar e os grandes empresários brasileiros. Grandes perigos nos aguardam.
Passei parte da minha manhã de sábado diante do computador, vendo as imagens do site do PT, que transmitia ao vivo a convenção do partido, que aclamou Dilma Rousseff candidata do à sucessão do Lula. Tenho o hábito de visitar o site, um dos mais completos, artisticamente bem feitos e com conteúdo interessante da internet. Não perdi pela escolha, a transmissão estava perfeita, como se eu lá estivesse.
A abundância de recursos para manter o site do partido deverá ser proporcional àquela que financiará a candidatura. Apesar de ainda estar atrás nas pesquisas de opinião penso que dificilmente o PT perderá estas eleições, a menos que o fato novo dos últimos dias, a candidatura de Ciro Gomes, seja para valer. Ciro poderá fazer enorme estrago nos currais eleitorais do PT, especialmente no norte-nordeste, mas não apenas. Ele criará, mantida a candidatura, um elemento de incerteza que é o único que poderá afetar o pleito.
Deprimente o papel do vice-presidente, José Alencar, entronizado como militante honorário do partido, com direito a crachá e voto na convenção. Um homem naquela idade, doente terminal, deveria ao menos cheirar a farsa apoteótica que foi o congresso do PT. Deveria ao menos ter lido as "propostas" da candidatura. Mas nada: está completamente cego para os perigos que representam o continuísmo do poder petista. Vi na figura de José Alencar o conjunto dos empresários petistas, de banqueiros a industriais e comerciantes. Essa sujeição abjeta aos comissários petistas é um dos elementos determinantes da revolução em curso. É a covardia e a conivência dos homens que têm poder e dinheiro para fazer frente aos leninistas que está viabilizando todo o processo. Não farão nada contra o PT. Assim, condenam o Brasil a passar pelos traumas que foram evitados por nossa elite durante o século XX.
Nunca é demais lembrar o relevante papel de Getúlio Vargas e do Marechal Castello Branco na contenção do perigo vermelho que ameaçava a Nação. Não parece haver ninguém com a estatura deles entre nós.
O programa de governo da Dilma, mesmo que saibamos que seja uma peça mais de cunho publicitário, mal se contem dentro do texto. A vontade revolucionária sequer foi escondida, embora esteja mais implícita do que explícita. Dilma eleita será a aceleração da tomada do poder total, explícito no aumento da velocidade da estatização, do controle dos meios de comunicação, da instrumentalização da diplomacia com vistas à revolução mundial (especialmente na América Latina), da desordem nas finanças pública em níveis perigosos, pondo o país desnecessariamente em risco.
A revista "Veja" que chegou às bancas sublinhou a má intenção no que se refere ao controle das comunicações:
"O controle da mídia foi aprovado no eixo das diretrizes que tratam do acesso à comunicação. O trecho que passou pelo crivo do congresso diz que as medidas para promover a democratização da comunicação social devem ser voltadas para 'combater o monopólio dos meios eletrônicos de informação, cultura e entretenimento'. O texto cita como parâmetro resoluções da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro. A reativação do Conselho Nacional de Comunicação Social, o fim da propriedade cruzada, a exigência de porcentagem de produção regional, a proibição de sublocação de emissoras e direito de resposta coletivo também recheiam o pacote aprovado".
Se esses objetivos forem alcançados o Brasil deixará o rol das sociedades abertas e passará a integrar os regimes ditatoriais. Isso mesmo, Dona Dilma do PT promete transformar nosso país em uma república popular nos moldes leninistas, com a conivência de gente como José Alencar e os grandes empresários brasileiros. Grandes perigos nos aguardam.
Um comentário:
Não me sai da cabeça que se esta criatura vencesse as eleições, teríamos um país mais autoritário que a Venezuela, com certeza. Essa coisa de falarem a todo o instante em aumentar a presença do estado cada vez mais não é bom prá ninguém. Temos que estar atentos...veja, Dimas, o que aconteceu hoje: na comissão de cidadania e justiça, no senado, os governistas fizeram um requerimento trocando a visita de Dilma pela de Vanucci à comissão, prá responder sôbre o PNDH3 e, sendo maioria, claro, passou. A oposição abandonou a comissão antes da votação, já que eram minoria, votando um absurdo daqueles. Porque Dilma tem mêdo de ir à comissão, responder sôbre um projeto que saiu da Casa Civil, com a sua participação e aprovação?
Como ela já havia sido convocada, na realidade, não poderia acontecer o que aconteceu. A oposição foi ao Supremo, mas já não confio que até um ato jurídico perfeito como êste, possa ser "olhado" com olhos isentos por esta instância que últimamente tem sido lulista demais prá quem não deveria ter cor partidária.
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