Por Olavo de Carvalho, em "Mídia Sem Máscara":
Na América Latina, a incomunicação, incompreensão ou mesmo mais minguado.hostilidade entre os vários , acabam depositando e desperdiçando seu restinho de , cada vez grupos inconformados com a dominação esquerdista bloqueia qualquer inicicapital eleitoralativa maior - exceto na Colômbia e, quase paradoxalmente, na Venezuela - e vai cada vez mais reduzindo os partidos de direita à condição de auxiliares menores da "esquerda moderada", na qual, com o auto-ilusionismo dos desesperados
Como é possível que, menos de duas décadas após a dissolução da URSS, os partidos e movimentos de teor inequivocamente socialista, que então pareciam destinados à lata de lixo da História, podem ter avançado o bastante não só para dominar o continente latino-americano praticamente sem encontrar resistência, mas também para criar a campanha de ódio anti-americano mais bem sucedida de todos os tempos, ludibriando a opinião pública mundial ao ponto de fazer a guerra no Congo (quatro milhões de mortos até 2004) desaparecer sob a gritaria geral contra a guerra do Iraque? Deslindar as causas efetivas do fenômeno é menos importante do que identificar e eliminar as condições ambientes que o possibilitaram, especialmente na medida em que foram criadas pelos adversários mesmos do socialismo, quer se denominem liberais ou conservadores.
A primeira dessas condições é a própria inexistência de uma "internacional de direita", ou mesmo de direitas nacionais unificadas em cada país afetado pela ascensão da esquerda. A unidade do movimento esquerdista mundial é cada vez mais visível na harmonia geral das suas mensagens, no instantâneo apoio recíproco entre iniciativas geograficamente distantes entre si, na incrível coordenação entre as organizações mais díspares e aparentemente incompatíveis, na uniformidade dos slogans gritados em cinco continentes.
Do outro lado, até o mais poderoso movimento conservador do mundo - o americano - isola-se cada vez mais na esfera das questões nacionais e até regionais, sem nem pensar em assumir a luta fora do território americano.
Na América Latina, a incomunicação, incompreensão ou mesmo hostilidade entre os vários grupos inconformados com a dominação esquerdista bloqueia qualquer iniciativa maior - exceto na Colômbia e, quase paradoxalmente, na Venezuela - e vai cada vez mais reduzindo os partidos de direita à condição de auxiliares menores da "esquerda moderada", na qual, com o auto-ilusionismo dos desesperados, acabam depositando e desperdiçando seu restinho de capital eleitoral, cada vez mais minguado.
Na verdade, o maior sonho dessas organizações não é lutar e vencer: É conquistar a benevolência do inimigo e ser dispensados da luta. Tanto que, quando alguém do seu lado as convida a lutar, elas imediatamente tratam de mandar às urtigas o "radical", o "fanático", ostentando isso em seguida, diante do trono real, como prova de "moderação" e "equilíbrio", os novos nomes da subserviência, da acomodação e da covardia.
No Brasil, não há sequer uma militância liberal ou conservadora. Há apenas um eleitorado solto, esparramado e inerme, sem ter quem fale por ele, e milhares de jovens que, sem meios de ação, descarregam sua frustração e desesperança em blogs, isto quando não se estapeiam uns aos outros em fóruns de discussão, para maior alegria da esquerda triunfante.
Na América Latina, a incomunicação, incompreensão ou mesmo mais minguado.hostilidade entre os vários , acabam depositando e desperdiçando seu restinho de , cada vez grupos inconformados com a dominação esquerdista bloqueia qualquer inicicapital eleitoralativa maior - exceto na Colômbia e, quase paradoxalmente, na Venezuela - e vai cada vez mais reduzindo os partidos de direita à condição de auxiliares menores da "esquerda moderada", na qual, com o auto-ilusionismo dos desesperados
Como é possível que, menos de duas décadas após a dissolução da URSS, os partidos e movimentos de teor inequivocamente socialista, que então pareciam destinados à lata de lixo da História, podem ter avançado o bastante não só para dominar o continente latino-americano praticamente sem encontrar resistência, mas também para criar a campanha de ódio anti-americano mais bem sucedida de todos os tempos, ludibriando a opinião pública mundial ao ponto de fazer a guerra no Congo (quatro milhões de mortos até 2004) desaparecer sob a gritaria geral contra a guerra do Iraque? Deslindar as causas efetivas do fenômeno é menos importante do que identificar e eliminar as condições ambientes que o possibilitaram, especialmente na medida em que foram criadas pelos adversários mesmos do socialismo, quer se denominem liberais ou conservadores.
A primeira dessas condições é a própria inexistência de uma "internacional de direita", ou mesmo de direitas nacionais unificadas em cada país afetado pela ascensão da esquerda. A unidade do movimento esquerdista mundial é cada vez mais visível na harmonia geral das suas mensagens, no instantâneo apoio recíproco entre iniciativas geograficamente distantes entre si, na incrível coordenação entre as organizações mais díspares e aparentemente incompatíveis, na uniformidade dos slogans gritados em cinco continentes.
Do outro lado, até o mais poderoso movimento conservador do mundo - o americano - isola-se cada vez mais na esfera das questões nacionais e até regionais, sem nem pensar em assumir a luta fora do território americano.
Na América Latina, a incomunicação, incompreensão ou mesmo hostilidade entre os vários grupos inconformados com a dominação esquerdista bloqueia qualquer iniciativa maior - exceto na Colômbia e, quase paradoxalmente, na Venezuela - e vai cada vez mais reduzindo os partidos de direita à condição de auxiliares menores da "esquerda moderada", na qual, com o auto-ilusionismo dos desesperados, acabam depositando e desperdiçando seu restinho de capital eleitoral, cada vez mais minguado.
Na verdade, o maior sonho dessas organizações não é lutar e vencer: É conquistar a benevolência do inimigo e ser dispensados da luta. Tanto que, quando alguém do seu lado as convida a lutar, elas imediatamente tratam de mandar às urtigas o "radical", o "fanático", ostentando isso em seguida, diante do trono real, como prova de "moderação" e "equilíbrio", os novos nomes da subserviência, da acomodação e da covardia.
No Brasil, não há sequer uma militância liberal ou conservadora. Há apenas um eleitorado solto, esparramado e inerme, sem ter quem fale por ele, e milhares de jovens que, sem meios de ação, descarregam sua frustração e desesperança em blogs, isto quando não se estapeiam uns aos outros em fóruns de discussão, para maior alegria da esquerda triunfante.
Um comentário:
Meio desanimador,mas não desisto. Não engulo essa corja e pena eu tenho sim,de termos uma oposição tão acomodada. A única coisa que não poderia acontecer,já acont...com a faca e o queijo nas mãos,comprando votos e aliados,gente sem a menor dignidade,vai ser difícil frear esse desgoverno,mas como Deus é pai e a perseverança é minha companheira...Mariana
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