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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mês de maio tem saldo positivo de 404 novos postos de trabalho

Por Roberto Lima
Em maio foram criados 404 novos postos de trabalho em Feira de Santana, diferença entre 2.709 contratações e 2.305 desligamentos, acumulando no ano 323 novos postos de trabalho no mercado formal (trabalhadores com carteira de trabalho assinada). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), analisados pelo Centro de Estatística da CDL de Feira de Santana.
O desempenho expressivo do emprego em maio derivou da elevação de todos os setores de atividade econômica. Em números absolutos, os que mais colaboraram no resultado atingido foram: os serviços com 876 admissões e 663 desligamentos, com saldo positivo de 213 novos postos de trabalho; construção civil com contratação de 372 trabalhadores e demissão de 277, saldo de 95; indústria de transformação com 476 trabalhadores admitidos e 423 demitidos, gerando saldo positivo de 53 e comércio com 943 admissões e 895 demissões, saldo de 48.
O ponto positivo do mês de maio foi a Indústria de Transformação com a criação de 53 novos postos de emprego, interrompendo a trajetória de fechamento de vagas de trabalho, iniciada em novembro de 2008, em função da crise econômica.
Emprego no interior
Quando analisada a totalidade dos 417 municípios baianos, a maior parte das oportunidades de emprego criadas não tiveram como palco o centro mais dinâmico da economia do estado - a Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Aproximadamente 80% das oportunidades de emprego foram abertas em municípios do interior. Situação semelhante foi observada nacionalmente, uma vez que os grandes centros urbanos do país responderam, aproximadamente, por apenas ¼ das vagas geradas.
De janeiro a maio, a abertura de postos com carteira assinada em Feira de Santana concentrou-se fundamentalmente em dois setores: Serviços com 806 e Serviços industriais de Utilidade Pública (produção e distribuição de energia, tratamento e distribuição de água e correios) com 280.
Os resultados negativos nos setores da Indústria de transformação (-403 postos de trabalho), comércio (-232 postos de trabalho) e a construção civil (-161), no período, refletem as severas adversidades que essas áreas têm enfrentado no contexto da crise.
Roberto Lima integra o Centro de Estatística da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Feira de Santana

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