Nem os aliados agüentam o governo petista

No site "Jornal Feira Hoje" (http://www.jornalfeirahoje.com.br), que é simpatizante do governo petista, a postagem "Ao completar dois anos, Wagner presenteia Feira de Santana com a manutenção da paralisação das obras do Centro de Convenções", assinada por Sérgio Jones e Carlos Augusto (que foi candidato a vereador pelo PT), que vale a pena transcrever:

Por decisão, até o momento inexplicável, adotada pelo governo Jaques Wagner (PT), este resolveu parar o andamento das obras de construção do Centro de Convenções de Feira de Santana, que estavam sendo tocadas pelo governo passado. Se o atual governo constatou alguma irregularidade que tomasse as medidas cabíveis e desse prosseguimento aos trabalhos. Mas, infelizmente o que se verificou foi a sua paralisação sem que nenhuma explicação fosse dada à população de um município do porte econômico e da importância de Feira.

Outro aspecto não menos importante e que também merece ser analisado neste contexto é de que atitude adotada pelo atual governo vai frontalmente de encontro aos interesses dos feirenses que durante o pleito eleitoral referendou o nome de Wagner nas urnas, o que contribuiu sobremaneira para a vitória do mesmo não só no Estado como também de forma expressiva no município de Feira.

Se existe, por outro lado, alguma implicação na paralisação das obras pelo fato de ser o prefeito de oposição ao seu governo, vale salientar que tal prática não pode ser tolerada por um partido que tão bravamente sempre combateu este tipo mesquinho e provinciano de modelo de se fazer política em nosso Estado. Se o governo passado era condenado por fazer uso desta prática, em larga escala, mais ainda o atual governo que chegou ao poder justamente por se colocar como porta voz de idéias mais justas e avançadas na promoção do bem-estar e na melhoria da qualidade de vida dos baianos.

Urge a necessidade de que medidas sejam adotadas tendo como objetivo maior corrigir os desvios administrativos do atual governo. Erros que podem comprometer seriamente as perspectivas e aspirações de reeleição de Wagner. E se este partir para disputar a Presidência como anda propondo o deputado Sérgio Carneiro, chances remotas, a situação poderá se complicar ainda mais.