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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

AFE levou esperança e solidariedade para quem precisou

Foram oito anos em contato direto e diário com os mais humildes. Foi feita assistência social, sem cair no assistencialismo, na essência da palavra. “Levamos esperança e solidariedade para quem mais precisa. Tanto na cidade como na zona rural. Acredito que cumprimos os nossos objetivos, que foi ajudar continuamente”, disse a primeira-dama e presidente da Ação Feminina das Voluntárias Sociais de Feira de Santana (AFE), professora Ivanette Rios de Carvalho, que abraçou a causa dos mais humildes com paixão e determinação.
A AFE fez muito mais do que distribuir cestas de alimentos e brinquedos para as crianças. Ofereceu a oportunidade para que jovens carentes adquirissem conhecimentos na área da informática, com o Projeto de Educação Digital, e que mulheres que não tinham nenhuma perspectiva de vida iniciassem um processo produtivo que lhes deu opção de renda, para que complementassem o orçamento familiar, bem como recuperassem a auto-estima.
“Tenho certeza de que atingimos os nossos objetivos. Fizemos muito, mas diante da necessidade das pessoas e da falta de perspectiva, tínhamos que trabalhar ainda mais. Atingimos os nossos limites. Foi cansativo, mas não ficamos exaustas porque tudo foi feito com o espírito de solidariedade e com a meta de mudar para melhor a vida destas pessoas”, afirmou a primeira-dama. “Foi um período de sacrifícios, risos e muitas lágrimas. Rimos e choramos juntos. O mais importante é que hoje celebramos o nosso sucesso”.
Ela disse não entender por que jovens ficam à margem dos conhecimentos em informática, ferramenta contemporânea que considera fundamental para o progresso pessoal. “Foi para oferecer embasamento nesta área que foi criado o Projeto de Educação Digital, que ofereceu esta janela de conhecimento para milhares de jovens nos últimos anos”. O projeto teve como parceiros a Prefeitura e a ONG Moradia e Cidadania, formada por funcionários da Caixa Econômica Federal.
Foram cursos de um mês para acender nestas pessoas a importância da informática para a vida delas. “Muito dos nossos alunos sequer sabiam ligar um computador. O curso lhes deu o embasamento para que constasse no seu currículo algum conhecimento no setor, fundamental para que os diferencie ou torne igual na luta por uma vaga no mercado de trabalho, que está cada vez mais seletivo”. Mais de quatro mil pessoas participaram do curso. Inclusive centenas de idosos.
Outro ponto destacado pela primeira-dama foi o trabalho desenvolvido com mulheres carentes, com a distribuição de retalhos. “Praticamente todas, centenas, não tinham uma ocupação nas suas casas. Passavam o tempo vendo as horas passar à suas frentes, literalmente. Hoje, não. Tem uma perspectiva de vida. Trabalham, produzem e vendem tudo. Ganham algum dinheiro que complementa a renda familiar. É um trabalho que tornou a vida de todas elas mais dignas”.
Para a dona de casa Maria José da Conceição, que mora no Santo Antônio dos Prazeres, a doação dos retalhos mudou a sua vida para melhor. “Não apenas a minha, mas a de centenas de mulheres que passaram a pegar estes retalhos aqui. Foi muito importante porque a gente passou a produzir e a vender. O dinheiro que entra é importante para a gente. Dá para pagar a conta da água ou da luz. Comprar a merenda de uma criança ou uma galinha para a gente comer no almoço”.
A aposentada Maria José dos Santos, que mora no Parque Ipê, disse que quinzenalmente pega os retalhos distribuídos pela AFE. “O dinheiro da aposentadoria quase não dá para nada. Como praticamente nada eu sabia antes de começar a vir para cá. Aprendi a fazer muita coisa com estes retalhos. Hoje, aumentei a minha renda em cerca de R$ 200, todos os meses. Estou feliz porque comecei a produzir alguma coisa. Como diz o ditado, cabeça vazia é morada do satanás. Hoje estou ocupada”.
A AFE também distribuiu milhares de cestas de alimentos. A doação foi feita às famílias carentes. “Sempre escolhemos os mais carentes entres os que menos podem. Apenas podem mensurar os efeitos da fome sobre as pessoas quem se vê diante de quem passa fome. Prestamos assistência social, mas não fomos assistencialistas”.
Ela diz que a parceria com a iniciativa privada foi fundamental para que os objetivos fossem atingidos. “O empresariado viu que o trabalho era sério. Por isso, participou ativamente. Nos ajudou dentro das suas possibilidades. Nós, também, não ficamos paradas e conseguimos recursos, em eventos beneficentes, que foram aplicados na compra dos mantimentos”.
(Com informações de Batista Cruz, da Secretaria de Comunicação Social)

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