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sábado, 1 de novembro de 2008

Governo de apenas um nó

A própria marca da gestão do governador Jaques Wagner diz que é "governo de todos nós". Mas, passados um ano e dez meses pode-se afirmar que é de apenas um "nó", o nó Górdio, pois nunca se viu tanta dificuldade em tomar decisões, em solucionar problemas, em desatar nós, em governar.
Para os apedeutas, nó Górdio significa uma grande dificuldade, alguma coisa que só pode ser resolvida através de uma decisão enérgica e inteligente, ou de um remédio heróico.
Diz a lenda que Górdio, camponês da Frígia, tendo sido escolhido para rei, dedicara seu carro de bois a Zeus, amarrando o jugo, a canga, ao varal do mesmo com uma corda tão engenhosamente entrançada que não se podiam ver as suas pontas. Por muito tempo ficara o carro no templo de Zeus. Alexandre o Grande, tendo ouvido dizer que quem desatasse o nó de Górdio reinaria sobre todo o Oriente, prontificou-se a fazê-lo, mas encontrando dificuldades, resolutamente cortou-o com a espada.
A lendária façanha de Alexandre foi objeto das referências de muitos historiadores da Antiguidade e de poetas do passado. No presente, pelo que se vê, o governador Wagner não tem perfil resoluto para sair de dificuldades, sejam grandes ou pequenas. A referência que tem e deve permanecer é a de ser comparado ao ex-governador Waldir Pires, de triste memória para os baianos.

2 comentários:

Anônimo disse...

A vereadora comunista Olívia Santana está criticando a atitude de alguns setores da imprensa, que têm adotado uma postura agressiva contra a esquerda, sobretudo contra o governador Jaques Wagner. “Sempre enfrentamos uma situação desigual em relação à mídia. Mas não vamos permitir que forças conservadoras coloquem em risco a nova construção política da Bahia. A eleição de Wagner em 2006 é um marco importante e uma conquista. Isso é fruto de uma construção coletiva”, ressaltou. Para a vereadora reeleita, embora as críticas sejam duras, não foi gerado um clima de mágoa e sim de surpresa. Para Olívia, é preciso ter compromisso com a qualidade do que é levado ao público. “Informação é como água que se bebe; como alimento que se come. Informação é poder e é preciso ter responsabilidade”, afirmou.

Anônimo disse...

Realmente uma tristeza, principalmente para os feirenses que são grandes empreendedores e criativos e não suportam tem um governante tão incompetente.