Por Rocha Martinez
Ao se analisar a propaganda eleitoral, notamos inúmeros aspectos que demonstram ingenuidade, fraqueza e falta de conhecimento de muitos candidatos, até para controlar assessorias e cabos eleitorais equivocados.
Os pretendentes não apresentam projetos, fazem promessas, como se fossem santos milagreiros, algumas ridículas, pois, se sabe que não vão cumpri-las. Se houvesse condições de se fazer tudo que prometem, Feira de Santana deixaria de ser a Princesa do Sertão, para se transformar em emirado árabe. O mais interessante é o escudo que fazem sob as gestões das autoridades federais e estaduais, esquecendo-se de que uma grande parcela dos eleitores é da classe média, portanto, bem informados.
É fato, que constatam in loco, que o tratamento do Governo Federal, em relação à Bahia é negativo. Basta trafegar pela BR-324 e outras rodovias, federais e estaduais, para verificar o quão critica é a situação de conservação das mesmas. A atenção dispensada aos governos municipais de Feira de Santana, como de Salvador, fica muito a desejar. Não precisa fazer ameaças, o Governo Federal há muito tempo vem retaliando estas duas cidades.
O prefeito João Henrique foi atraído pelo canto da sereia ao se aliar para derrotar o dinâmico governador Paulo Souto. Afinal o que ganhou? Um grandioso boicote em todos os setores. Confere-se como triste realidade, o estado de saúde, em que o prefeito acusa o seu secretário do partido aliado, agora feroz adversário, de ter destroçado a saúde na capital baiana.
A principal perversidade contra Salvador reflete-se no metrô, que há muito tempo vem sendo colocado em adrede quarentena, para somente correr nos trilhos da imoralidade, quando um apadrinhado do rei conseguir dobrar o povo, elegendo-se, para aparecer como o salvador da Bahia de Todos os Santos.
Em Feira de Santana, a situação não é diferente. Apesar do Governo Municipal não ter parâmetro de melhor governo nesses 60 anos, revelando-se como uma administração de excelente binômio, com realizações e moralidade compatível, apesar de assim ser, repetimos, misturam-se arautos do Governo Federal e Governo do Estado, aterrisando na terra de Santana, com seus acólitos, como se fossem nuvens negras a escurecer o horizonte brilhante do sertão, tal qual gafanhotos, querendo aproveitar-se das culturas, plantadas e cultivadas, por pioneiros e nativos que aqui convivem, formando a comunidade feirense.
Querem utilizar a esperança do povo, e repetem velhas promessas: um hospital para as criancinhas, que até hoje nunca foi colocado um tijolo; a conclusão de um Centro de Convenções que vai envelhecer antes de se realizar qualquer congresso; duplicação e recuperação asfáltica do Anel de Contorno; uma delegacia da Polícia Federal para combater o crescente tráfico de tóxicos; viaturas, reforços dos contingentes e equipamentos, para reprimir a escalada da criminalidade; etcetera e etcetera.
Observem, todas as necessidades ora enumeradas, são obrigações do Governo Federal e do Governo do Estado, que nunca fazem, e, quando alguma consegue se fazer, é de forma claudicante, como as 13 minguadas viaturas, sendo dez reformadas, para a Polícia Militar. Poderiam argumentar que as necessidades são maiores que os recursos, tudo bem, desde que a economia é conhecida academicamente, que se tem conhecimento deste brocardo.
Entretanto, o que não fica bem é tentar subverter a razão de qualquer eleitorado, com promessas de última hora. Porque não se tomaram providências e fizeram antes da campanha eleitoral?
Afinal, antes só do que mal acompanhado. O candidato Tarcizio Pimenta é o indicado pelo prefeito José Ronaldo, que fez e continua fazendo...
Advogado e escritor, Rocha Martinez é colaborador do Blog Demais
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