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domingo, 10 de fevereiro de 2008

João Henrique nomeia herdeiro de "A Tarde"

Extraído do blog "Política Livre":
A notícia de que um herdeiro do jornal A TARDE foi nomeado para um cargo comissionado no gabinete do prefeito, dada pelo site Bahia Já, colocou João Henrique (PMDB) numa situação muito delicada.
Mas, ao que se comenta no Thomé de Souza, não teria sido iniciativa dele. O prefeito fora, há 15 dias, surpreendido com o inusitado pedido para empregar o jovem.
O autor do pedido argumentara que ele desejava incursionar na área pública como parte do processo de formação que se impõe para atuar posteriormente no jornal.
O prefeito consentiu rapidamente, levando em conta ser difícil negar uma solicitação por parte do mais importante veículo de comunicação impresso da Bahia.
Errou na escolha do cargo, de absoluta proximidade com ele? Deve ter avaliado que, dadas as características do candidato, não haveria outro melhor.
Provavelmente não contava, entretanto, que o fato vazasse tão rápido e ganhasse status de manchete. O prefeito atesta desconsiderar que vive na “Era do Escândalo”.
Quanto aos envolvidos pelo jornal A TARDE, seu grande potencial auto-explosivo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Por falar em escandâlos na Bahia:

http://www.bahiaja.com.br/colunista_texto.php?idArtigoColunista=72

14/01/2008 - 10:03
SÃO BERNARDO X MARÍLIA MURICY

O caso envolvendo a secretária de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado, Marília Muricy, e o advogado Sérgio Augusto São Bernardo, é o mais grave no âmbito das Relações Institucionais do Governo da Bahia, porque se confrontam duas autoridades do primeiro e segundo escalões, ambas com currículos considerados invejáveis, assentados em bases de conhecimentos jurídicos e humanísticos, ambas com tradições político-partidárias, portanto bem amparados, e ambas com capacidade de mobilização de segmentos organizados e da opinião pública.

Daí que, para um governo que está se iniciando, tem apenas 1 ano e alguns dias de poder efetivo, sem contar com a fase de organização preliminar pós-eleitoral no final de 2006, quando Sérgio participou como colaborador da equipe de transição e formatação do novo governo, assumindo a partir daí a direção do Procon, órgão subordinado a secretária Muricy na estrutura da SJCDH, trata-se de uma situação bastante complicada. E bote complicação nisso uma vez que, as partes em litígio, longe de sentarem à mesa diplomática de negociações partiram para o confronto.


De um lado, uma acusação gravíssima de "racismo institucional e assédio moral" por parte do advogado São Bernardo contra a atitude da secretária Marília Muricy, no trato com seu subordinado então diretor do Procon. Do outro, a defesa da secretária considerando essa afirmativa inverídica e muito além da imaginação porque, a rigor, o que houve no seu entendimento foi uma insubordinação do seu assessor, ato que considerou falta administrativa grave, daí sua exoneração. Não mais do que isso. Em contrapartida, para preservar a sua dignidade e vida funcional de longos anos alicerçadas na defesa dos direitos humanos, ingressou com ação reparatória, considerando a divulgação da versão do seu ex-assessor via-internet, por carta aberta, como ato difamatório e calunioso.


As armas, pois, ambas ensarilhadas com baionetas à mostra, São Bernardo amparou-se em duas dezenas de entidades organizadas do Movimento Afro-Baiano. E, além de não aceitar as explicações da secretária Muricy como verdadeiras, manteve as acusações, sobretudo de humilhação à sua pessoa, o que caracteriza o assédio moral, 25 instituições protocolaram uma representação no Ministério Público Estadual depois de um encontro com o procurador geral de Justiça, Lidivaldo Britto, não só confirmando nos seus entendimentos que a secretária praticou "racismo institucional e assédio moral", como ampliar suas ações no âmbito que a secretária mais preza, os direitos humanos.


Argüiram na representação que a secretária Muricy tem sido negligente com as questões dos direitos humanos dos negro mestiços baianos, e arrolaram no requerimento os casos do assassinato de Edvandro Pereira, aspirante da Marinha morto por policiais, em 2007, e o seqüestro de moradores da localidade quilombola de Maracangalha. As 25 entidades, da Steve Biko ao Movimento Negro Unificado, consideram Muricy "omissa" em relação aos direitos humanos e de ter boicotado todo o trabalho que São Bernardo tentou imprimir na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. A indignação chegou a tal ponto que o dirigente máximo do MNU, Hamilton Borges, disse à imprensa que " a secretária fracassou e levará o governo estadual ao fracasso total se não mudar as suas relações raciais no interior de sua gestão".


Novos lances se seguiram a partir desse episódio e da representação no Ministério Público, com ampla divulgação da mídia local e respingos iniciais no Palácio de Ondina, uma vez que os movimentos negros se entrincheiraram numa posição de honra, não aceitando uma reparação como a inicialmente proposta ou organizada pelo secretário Luis Alberto, uma personalidade respeitadíssima entre as lideranças desse segmento afro-baiano e que imaginou recolocar São Bernardo em algum novo cargo da administração pública estadual, apagando-se, assim, o episódio com uma borracha.


Nada. Hamilton Borges colocou na semana passada uma frase que, se analisada em todas suas minúcias, vê-se que, além de uma provável reparação a São Bernardo, o governador Wagner mantendo Muricy no comando da SJCDH vai enfrentar muitos obstáculos em sua trajetória administrativa e política. Disse HB: "Não permitiremos que práticas racistas e autoritárias contraproducentes à política do governo, que se diz democrática e participativa, humilhem ou persigam qualquer um dos nossos".


Novos confrontos e manifestações já ocorreram no último final de semana, com um ato de desagravo à secretária organizado por setores da Ordem dos Advogados do Brasil e estudantes de direito, no auditório da entidade. E, no outro front, em frente a sede do Procon militantes do MNU levantaram suas bandeiras e "armas" em defesa da dignidade de Sérgio São Bernardo.


Tem-se, aí, portanto, um quadro grave nas Relações Institucionais do Governo, sem previsão de término a curto prazo porque já estão correndo ações no Ministério Público, envolve segmentos institucionais poderosos (OAB, UFBA, MNU, etc.) e que poderá causar um estrago enorme na imagem do governo Wagner, sobretudo porque existe uma rede web em movimento disposta a aceitar todo tudo de informação, o MNU internacional é poderoso e só os termos "racismo institucional e assédio moral" assustam qualquer governante.


Obviamente que qualquer governador está sujeito a situações dessa natureza porque faz parte das atribuições desse cargo , que é o mais complexo e importante do Estado. É verdade que o governo Wagner tem se portado com respeito e atenção a todas as entidades e segmentos da comunidade afro-baiana, colocou em cargos de primeiro escalão muitos dos seus representantes, tem uma parte de sua política social voltada prioritariamente para esse segmento que é majoritário na Bahia no âmbito da mestiçagem que formatou a sociedade local, e certamente saberá se sair desse enorme problema.


A questão, no entanto, é sair sem deixar seqüelas de parte a parte, uma vez que não se conhece, historicamente, conflitos com armas em punho sem perdedores. E, por ora, tanto Muricy; quanto São Bernardo estão "armados" até os dentes.

Anônimo disse...

LULA Não veio... ká ká ká

21/01/2008 - 08:20
DOM JOÃO VI, LULA E A BAHIA

http://www.bahiaja.com.br/colunista_texto.php?idArtigoColunista=73

O presidente Lula da Silva vem a Bahia no próximo dia 28 para reverenciar os 200 anos de parte da chegada da Corte Português a Salvador, aportada no dia 22 de janeiro de 1808, na Baía de Todos os Santos, à frente a rainha Dona Maria I, a louca, o príncipe regente Dom João (depois rei Dom João VI do reino Unido Brasil, Portugal e Algarve), o príncipe da Beira, Dom Pedro (depois Dom Pedro I, imperador do Brasil, então com 9 anos de idade). Lula vem de avião partindo de Brasília, 1h35min de vôo, no super-Lula; enquanto Dom João levou 56 dias entre Lisboa e Salvador fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte e protegido pela esquadra inglesa comandada pelo almirante Sidney Smith.


Hoje, os historiadores têm colocado Dom João VI não só como o rei bufão e comedor de franguinhos assados, sempre sujo e malcheiroso em sua casaca amarrotada, mas, como o único monarca que conseguiu se equilibrar no poder e enganar o então poderoso imperador Napoleão Bonaparte, o grande estrategista mundial do século XIX e responsável pelo redesenho da geo-política européia, além de ter sido o protagonista da façanha de ter sido o único monarca imperial a viver nos trópicos durante 13 anos. Uma façanha tão extraordinária que, aos olhos dos estudiosos da matéria latino-americana, não fosse esse gesto o Brasil não existiria, hoje, no formato que se apresenta, como uma Nação Continental, a maior e mais importante da AL, integrada e falando a mesma língua.


Sabe-se, também, a partir de estudos de ingleses que pesquisaram os arquivos da armada de Sidney Smith, até a década de 1990 sem serem analisados pelos historiadores brasileiros e portugueses, que a presença de Dom João VI na Bahia não se deu por acaso ou porque uma tempestade levou parte de sua frota a ancorar na Baía de Todos os Santos, mas, diante de uma decisão política tomada pelo príncipe regente na terceira semana da viagem (praticamente rei porque sua mãe estava demente e afastada do poder) considerando que a Bahia, embora tivesse perdido o poder como sede da Colônia desde 1763, para o Rio de Janeiro, ainda era uma localidade politicamente poderosa, berço da futura nacionalidade, e que merecia seu afago diante das forças que aqui existiam.


Tanto assim que Dom João VI, embora forçado a tomar essa decisão pela rainha dos mares, a Inglaterra, assinou o ato mais importante de sua permanência no Brasil, a abertura dos portos às nações amigas, um gesto de globalização (quando ninguém sequer sonhava em falar nessa palavra) num momento em que o país não era nada, a não ser um local promissor, porto de bons negócios, ouro à mancheia e ponto estratégico na linha Sul da América. Além disso, Dom João criou o primeiro curso superior no país, de medicina, instalou uma fábrica de vidro e outra de pólvora. E mais, rezou, andou pelas ruas da cidade, comeu franguinhos e foi-se embora para o Rio de Janeiro, para cumprir a sua missão estratégica, embora os dirigentes luso-baianos quizessem que aqui ficasse e estabelecessse a cabeça do reino Brasil/Portugal.


A Bahia, portanto, em 2008, deveria lhe fazer uma reverência maior do que a ser promovida, minguada no plano cultural apesar do ministro da Cultura, Gilberto Gil, ser baiano, hoje mais interessado no seu Camarote Carnavalesco 2222 patrocinado por empresas multinacionais do que no significado da presença da Corte na Bahia e no Brasil, em síntese, responsável pela existência do Brasil como ele é. Diria mesmo, que salvo a reedição de um livro pela Fundação Pedro Calmon, sem nenhum acréscimo ao que já se sabe da história, apenas um repeteco sem grande significado, a Bahia deveria ter se preparado melhor para apresen tar algo mais expressivo . Se não vai fazer vergonha, até porque o presidente da República estará aqui para prestigiar o pouco que se fará, a programação é de uma pobreza franciscana.


A rigor, o gesto do presidente Lula tem muito a ver com a atitude de Dom João VI, em 1808, transposta agora dois séculos depois, no sentido de prestigiar a Bahia e seu governador Jaques Wagner, alinhado do seu partido, tal como fez Dom João em relação ao governador João Saldanha da Gama, o Conde da Ponte, no sentido de assegurar a fidelidade do seu mais importante governador no país, e especialmente no Norte e Nordeste, sinalizando de que embora retorne a Brasília (Dom João foi para o Rio de Janeiro), Wagner é uma das pérolas mais importantes de sua "Corte". E se Lula para cá não pode mandar um vice-rei como fez Dom João ao nomear o poderoso Conde dos Arcos para a Bahia, demonstra que Wagner faz parte do top-de-linha do Planalto, a despeito da presença do atual Conde dos Arcos, Geddel Vieira Lima.


A rigor, Lula tem dado demonstrações de afago à Bahia desde que Wagner assumiu o poder em janeiro de 2006, comportamento bastante diferente quando Paulo Souto era governador do Estado, e se mais não fez, como disse que cada governadorl tem que chorar mais do que o outro para conseguir as coisas no Planalto Central, deve-se, exclusivamente a moleza do governo baiano. Ainda assim, tem sido generoso, mais presente no Estado, liberando verbas, entregando o projeto mais importante do seu governo (a transposição das águas do São Francisco) ao comando de um baiano e de olho em Wagner por ser o governador mais importante de sua "coroa".


Quando Dom João VI chegou a Salvador naquele distante 22 de janeiro de 1808, ancorando a nau Príncipe Real no Cais Dourado da Velha Bahia, na antiga Ribeira do Góis, não havia vivalma para recebê-lo. Avisado em palácio, o Conde da Ponte, então governador , tomou um barco apressado e se dirigiu a nau real quando foi inquirido pelo monarca: "Não vem ninguém da terra". Saldanha da Gama, em típico jeitinho luso-brasileiro desculpou-se quase se borrando na casaca: "Não veio imediatamente toda cidade porque determinei que pessoa alguma se aproximasse, sem que eu primeiro viesse receber as ordens de Sua Alteza". O regente então emendou tirando uma de Zé Bim: "Deixe o povo vir como quiser, porque deseja ver-me" , o popular , "que venha o povo".


O governador então organizou uma boa recepção no dia seguinte quando, finalmente, o monarca pisou nas terras do Brasil, acompanhado de parte da família real, e se dirigiu à cidade-alta em cortejo subindo a Ladeira da Preguiça, cortando a Gameleira, atingindo a Praça do Teatro (hoje Castro Aalves) até chegar a Câmara Municipal sendo recebido pelos vereadores. Daí seguiu para a catedral primacial (derrubada pelas picaretas do progresso, em 1939) onde o arcebispo Dom José da Santa Escolástica celebrou um Tedeum Laudamus. À noite a comitiva recolheu-se ao Palácio do Governo e as festas continuaram nas ruas. Diz-se que vem daí o gosto dos baianos pelos festas populares.


Obviamente que com o presidente Lula da Silva não acontecerá nada disto. Primeiro porque diante dos meios de comunicação atuais, o gover nador Wagner estará na Base Militar de Salvador para recepcioná-lo. Segundo porque, os governantes não andam mais pelas ruas. Têm medo de serem vaiados. Ademais, se Lula e Wagner fossem subir a Ladeira da Preguiça e atravessar a Gameleira, hoje áreas degradadas e com um misto de prostíbulos e invasões, ou se faria uma faxina nos locais ou teriam que usar protetores nasais. Por fim, Lula não é tão católico como era Dom João e Te Deum Laudamus é uma tradição que o cardeal Dom Geraldo Majella, o atual, celebra nas comemorações ao 2 de Julho.


De toda sorte, a Bahia estará de braços abertos para receber o presidente da República nesta data tão significativa para o Brasil. Pena que a Bahia não venha a apresentar, em 2008, uma programação cultural a altura do acontecimento. Não há, pelo menos que eu saiba, estudos e projetos, quer da iniciativa privada ou com apoio dos governos de publicações que venham acrescentar novos aspectos da presença da Corte em Salvador da Bahia. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais vão comandar essas ações com 40 novos trabalhos. Um deles (1808, de Laurentino Gomes, ed Planeta) já está à venda. Excelente.

A velha cidade do Cais Dourado resta dizer: acorda Bahia.

Anônimo disse...

Está no Bahia Já:

A cultura midiática ganhou mais um componente que está deixando setores da imprensa, especialmente na direção de A Tarde, de orelhas em pé.

Há, segundo fontes em off, no âmbito da direção do jornal quem gostou e quem não aprovou a nomeação por parte do prefeito João Henrique (PMDB), como seu assessor especial, Tiago Soares de Mello Leitão, neto de dona Regina Simões de Mello Leitão acionista majoritária de A Tarde S/A, e filho do falecido Sérgio Simões.

Os comentários de bastidores são de que o prefeito teria consultado setores do jornal e, mesmo sabendo do desagrado de alguns no âmbito da direção, nomeou o rapaz como assessor especial com salário de R$5.700,00.

A principal missão do jovem seria "aparar arestas" de prováveis críticas mais duras a JH.

Quem conhece A Tarde sabe que esse tipo de bajulação não cola. Mas, na Salvador colonial-republicana tudo vale.

VETO

Só para lembrar aos nossos leitores, A Tarde através do seu diretor Sílvio Simões, em passado recente vetou a nomeação do jornalista Sérgio Mattos, como secretário de Comunicação da Prefeitura, fato público e notório.

Agora, quer amaciar as coisas.