Transcrito do site do PPS (http://www.pps.org.br/):
A incoerência do PT já é visível até no site oficial do partido. Nesta quinta-feira a página traz nas suas chamadas principais (veja acima) duas manchetes que se contradizem. Em uma delas, o presidente do partido diz que a legenda não deveria aceitar provocações de movimentos como o Cansei (Berzoini: PT não deve aceitar provocação de quem quer manter clima eleitoral) e em outra convoca a militância para responder ataques "da oposição e de setores da mídia" (Ofensiva: Executiva convoca PT a enfrentar ações contra o partido e o governo).
A incoerência do PT já é visível até no site oficial do partido. Nesta quinta-feira a página traz nas suas chamadas principais (veja acima) duas manchetes que se contradizem. Em uma delas, o presidente do partido diz que a legenda não deveria aceitar provocações de movimentos como o Cansei (Berzoini: PT não deve aceitar provocação de quem quer manter clima eleitoral) e em outra convoca a militância para responder ataques "da oposição e de setores da mídia" (Ofensiva: Executiva convoca PT a enfrentar ações contra o partido e o governo).
Ou seja, depois de Lula anunciar a construção de um novo aeroporto em São Paulo e ser desautorizado por Nelson Jobim, seu ministro da Defesa, agora o site do PT desmente o seu próprio presidente.
Pelo que se vê, o apagão não é só aéreo, mas de identidade.
3 comentários:
http://www.correiodabahia.com.br/
Wagner é vaiado na Assembléia
Governador lança no Legislativo baiano o programa Transparência Bahia
Depois das vaias que tomou durante o desfile cívico do 2 de julho, ontem foi a vez dos professores das universidades estaduais em greve vaiarem o governador Jaques Wagner (PT) em plena Assembléia Legislativa. Impedidos por seguranças e policiais militares de entrar no Palácio Deputado Luís Eduardo Magalhães, os docentes gritaram indignados, exigindo o pagamento dos salários referentes aos dois últimos meses. Os vencimentos foram suspensos por conta da greve deflagrada pela categoria há 62 dias. Mesmo com a Justiça determinando, através de liminar, o pagamento dos vencimentos, o governo até o momento se recusa a negociar.
Wagner esteve na Assembléia, pela manhã, antes da reabertura dos trabalhos no segundo semestre, para lançar o programa Transparência Bahia. A iniciativa permite ao cidadão acompanhar e fiscalizar, on-line, as ações governamentais. Estão disponíveis informações relativas a receitas e despesas, observando os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), incluindo os gastos com educação e saúde e os pagamentos feitos aos fornecedores e prestadores de serviço. Apesar da iniciativa positiva, elogiada até pela oposição, o petista não escapou das críticas dos docentes.
Depois de “recepcionar” o governador, que acenou de forma tímida, entrou no carro e saiu rapidamente, o grupo de professores se dirigiu para o lado do prédio, onde organizou uma feijoada. Depois do almoço, os grevistas distribuíram entre os deputados uma carta que explicava a situação e solicitava o apoio parlamentar.
O presidente da Associação Docente da Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (Uesb), Cristiano Ferraz, alegou que o impasse foi criado pelo governo do estado, a partir do momento em que se recusa a apresentar alguma proposta. “O governo vira as costas para as universidades, para os alunos e para os projetos de pesquisa que estão paralisados”, criticou Ferraz. Aldri Castellucci, diretor da Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb), considerou que o governo vem tratando com descaso a educação superior na Bahia. “Os prejuízos causados à sociedade têm sido por culpa do governo que se recusa a negociar”, reforçou.
Segundo ele, nas dez reuniões que foram realizadas ao longo dos dois meses de greve, o governo baiano não apresentou nenhuma contraproposta. “Querem apenas que acabemos a greve e que tenhamos calma e paciência. Assim é impossível”, diz Castellucci. Ele garante que a categoria gostaria muito de pôr fim à greve, mas para que isso aconteça, disse, é necessário que o governador Jaques Wagner se posicione.
As últimas duas reuniões deveriam ter ocorrido nos dias 24 e 31, mas foram suspensas pelo governo do estado. A próxima rodada de negociação acontece na mesa setorial da educação superior, segunda-feira, na Secretaria de Educação e Cultura (SEC). Enquanto perdura o impasse, cerca de 18 mil estudantes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e da Uesb permanecem sem aula.
Revoltada, a coordenadora do Fórum das Associações Docentes, Maslowa Feitas, não admite que o governo se recuse a resolver a questão, alegando que o problema na educação existe há 40 anos e não tem como ser solucionado de forma imediata.
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Presidente pede união e acalma base aliada na Câmara com dinheiro para emendas e cargos no segundo escalão
BRASÍLIA - Foi tudo sob medida para acalmar a base aliada. Na reunião de ontem do Conselho Político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se antecipou à cobrança por cargos e anunciou que encerrará as nomeações para a montagem do segundo governo em 15 dias. Diante de presidentes e líderes de 11 partidos que compõem a coalizão, Lula também enquadrou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pediu pressa na liberação de recursos para as emendas parlamentares individuais ao Orçamento da União.
O puxão de orelha foi a forma encontrada pelo presidente para evitar a choradeira de deputados e senadores, que se aproveitam da urgência do Planalto para esticar a validade da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e da Desvinculação das Receitas da União (DRU) como instrumento de barganha. Mantega fazia uma exposição sobre o novo ciclo de desenvolvimento vivido pelo país, com estabilidade monetária, baixa vulnerabilidade externa, elevação dos investimentos e superávit em conta corrente quando o deputado José Múcio (PTB-PE), líder do governo, pediu um aparte.
“Já que há tanto dinheiro em caixa, por que vocês não pagaram as emendas dos parlamentares?”, perguntou Múcio, ao alegar que está administrando uma bancada de aliados insatisfeitos. “Os ressentidos valem por quantos inimigos?”, provocou. “São piores que a oposição”.
Lula, então, aproveitou a deixa para pedir a liberação do dinheiro. “Eu pensei que tudo isso estivesse resolvido”, afirmou o presidente, segundo relato de quatro participantes do encontro. “Emenda é um direito do parlamentar e tem de ser incluída na programação com muita antecedência. Não quero mais ouvir essa reclamação, Mantega! É para resolver”.
Em tom de contrariedade, Lula disse que o governo não pode ficar pressionado pelo tempo quando negocia cargos e liberação de verbas para emendas parlamentares. Seu argumento: com essa estratégia “errada”, a imagem é de que o governo vive de barganhas e do “toma-lá-dá-cá”. Apesar das broncas, os aliados já perceberam que é mesmo o presidente quem empurra decisões importantes para a última hora.
Bem-humorado, Mantega não passou recibo e disse que todo ministro da Fazenda é sempre pão-duro. “Eu gosto muito de comprar charuto, mas, quando tenho dinheiro no bolso, não compro porque não posso ver as notas indo embora. Só compro quando estou com cartão de crédito”, afirmou. O ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, contou que já há autorização para os ministérios pagarem R$3 bilhões em emendas individuais, em seis parcelas, mas até agora o dinheiro não saiu.
Na reunião, Múcio sugeriu que o deputado Antonio Palocci Filho (PT-SP), ex-mi-nistro da Fazenda, seja o relator da emenda constitucional que prorroga a CPMF e a DRU quando o projeto chegar à comissão especial da Câmara. “Ninguém vai questionar, porque ele entende muito do assunto”, disse Múcio. “Precisamos recuperar o tempo que já gastamos com a tramitação dessa matéria”. Até agora, Palocci resiste a aceitar a nomeação porque quer se manter longe dos holofotes.
Durante o encontro, Lula também fez um apelo pela união dos partidos da base aliada nas eleições para as prefeituras, no ano que vem. Afirmou que a base governista tem de estar preparada não só para enfrentar os adversários em 2008 como em 2010, quando haverá eleição presidencial. Mencionou até mesmo as vaias que tem recebido e repetiu que, na sua avaliação, isso é “coisa da oposição”. “Não vão nos dar moleza”, afirmou Lula, de acordo com relato do deputado Jovair Arantes (GO), líder do PTB. Segundo o deputado, Lula também disse que não quer ficar eternamente “no palanque” como se estivesse assistindo a uma competição de aplausos e vaias. O presidente insistiu, ainda, que não se intimidará com as vaias e continuará viajando pelo país.
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Pires cotado para cargo no governo Wagner (Pode????????)
(Deu no correio da Bahia):
No primeiro desembarque na Bahia após ser desligado do governo do presidente Lula, o ex-mi-nistro da Defesa, Waldir Pires (PT), foi recepcionado no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães por petistas e representantes do governo estadual de alta patente, o que aumentou os rumores de que ele pode vir a integrar o time do governador Jaques Wagner (PT).
O próprio ex-ministro disse, a interlocutores, que pretende descansar agora, mas descartou encerrar a carreira política. Segundo ele, as tarefas mudam, mas a luta continua. “O ato de desagravo no aeroporto foi um reconhecimento à trajetória de vida de Waldir. Uma trajetória de luta, de transparência, de compromisso com o serviço público”, declarou o deputado federal Nelson Pellegrino (PT), que compareceu à recepção ao ex-ministro, considerado por políticos e analistas como responsável pela crise aérea brasileira.
O deputado avaliou que agora que volta a morar na Bahia, Waldir Pires poderá ajudar mais ao governo Jaques Wagner. Porém, Pellegrino não confirmou se boatos quanto a uma secretaria estadual para ex-ministro tem consistência. “Não sei nem se ele quer”, declarou. “Apesar da idade, Waldir ainda tem vigor”, completou.
Uma eventual ida de Pires ao governo do estado deve ser um dos pratos do cardápio do III Congresso Estadual do PT da Bahia, de hoje a domingo, na Faculdade de Arquitetura da Ufba. Participam do encontro o governador Jaques Wagner e o presidente estadual do partido, Marcelino Galo.
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