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sexta-feira, 15 de junho de 2007

Governador ausente

Outra viagem internacional, a terceira, do governador Jaques Wagner. Agora, para Portugal e Espanha. Uma maneira de se afastar dos problemas que o governo enfrenta com professores, principalmente.
A justificativa para o escape é conhecer estádios de futebol. O governador está acompanhado dos secretários Jorge Solla, da Saúde, e Rafael Amoedo, da Industria, Comércio e Mineração. Pastas que nada têm a ver com o alegado propósito da viagem.

2 comentários:

Anônimo disse...

15/06/2007 - 13:13
GOVERNADOR BATE RECORDE: 5 VIAGENS AO EXTERIOR EM 5 MESES DE GOVERNO

In: www.bahiaja.com.br

O governador Jaques Wagner (PT) já bateu um recorde não superado por nenhum dos seus antecessores no governo da Bahia: em cinco meses e quinze dias de governo fez cinco viagens aos exterior: três para a Europa, uma para a Argentina e uma para o Japão.

A mais curiosa delas e criticada pela oposição foi para o Japão. O governador passou praticamente uma semana no país do Sol Nascente sem dar uma notícia mais detalhada do que estava fazendo por lá. O líder da oposição, deputado Gildásio Penedo, chegou a questionar se realmente Wagner estaria mesmo no Japão.

Outra viagem bastante comentada foi para a Argentina, pois, sem motivo aparente para fazê-la coincidiu com a Operação Navalha e o uso de uma lancha do empresário Zuleido Veras pelo governador e pela ministra Dilma Roussef. Foi um rolo dos pecados porque uma hora a lancha fora alugada; outra que fora cedida. E isso causou um desgaste enorme na imagem do governo.

NOVA VIAGEM

Agora, a oposição volta a questionar a viagem do governador ao exterior, para participar de um Seminário Sobre Construção de Estádios de Futebol e visitar indústria pesqueira na Galícia e em Saragosa. A supresa é ainda maior, segundo o deputado Tarcísio Pimenta, porque "vive-se um caos na Bahia na educação e na saúde pública e o governador levou consigo o secretário Jorge Solla, da Saúde, o qual, certamente não vai cuidar da pesca nem de estádio de futebol".

- Só posso crer, diz o deputado, que ele foi passear.

RIO SÃO FRANCISCO

Também tem causado surpresa à oposição na AL o fato da bancada do PT nada comentar sobre os investimentos que o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) alocou para a Bahia, no valor de R$130 milhões, e agora sobre sua viagem ao Rio São Francisco para lançar o projeto da transposição de suas águas.

O deputado Gildásio Penedo (DEM), o qual, insistentemente tem provocado a base aliada do governo para se pronunciar na AL sobre o desempenho de Geddel, comentou que, desta feita a situação foi mais longe, pois no momento em que o ministro está na Bahia fazendo uma viagem pelo São Francisco, o governador foi para a Europa.

- É uma postura, no mínimo, vacilante e omissa - comentou Penedo.

O líder do governo na Casa, Waldenor Pereira (PT) sempre minimiza essa postura de Penedo e diz que o ministro e o governador estão afinados e conversando sobre a transposição do Rio São Francisco.

Anônimo disse...

Governador vai a Portugal conhecer estádios


Com o objetivo de conhecer como a Europa moderna vem tratando a questão da construção de estádios de futebol, o governador Jaques Wagner vai se reunir, em Lisboa, com dirigentes da empresa Luso Arenas, especialista na implantação de estádios em Portugal. O governador foi convidado pela empresa para conhecer os estádios do Benfica e do Sporting Lisboa, dois grandes equipamentos construídos pela Luso Arenas. Ele embarcou ontem para Portugal, acompanhado dos secretários Jorge Solla, da Saúde, e Rafael Amoedo, da Indústria, Comércio e Mineração.
O interesse de Wagner nesse assunto tem a ver com a Copa do Mundo de 2014, uma vez que existe a perspectiva de Salvador ser uma das cidades-sede dos jogos, caso a Federação Internacional de Futebol (Fifa) decida realizar a Copa no Brasil. Além disso, já está definido que a capital baiana será sede de um dos jogos da fase eliminatória da Copa em 2010, conforme se comprometeu o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, com o governador Jaques Wagner. Para tanto, a Bahia precisa estar preparada e apresentar as condições ideais para que possa competir com outros estados.
O fato de os secretários Jorge Solla e Rafael Amoedo acompanharem o governador tem uma justificativa. Após os compromissos com os empresários portugueses em Lisboa, Wagner e os secretários seguem para Vigo, na Galícia, região de tradição pesqueira e que possui um dos maiores e mais importantes portos da Europa.
Lá, os representantes baia-nos vão visitar indústrias pesqueiras e conhecer as razões pelas quais a região ganhou fama nessa atividade. Para Wagner, é importante ter acesso à experiência da região, pois o governo tem planos para incrementar a atividade pesqueira baiana, já que o Estado possui a maior costa do País e não explora as potencialidades da pesca como fonte de emprego e renda.
Em março passado, o governador recebeu em seu gabinete Emílio Perez Touriño, presidente da Xunta da Galícia, uma das três regiões autônomas da Espanha. Na oportunidade, foram alinhavados entendimentos para a realização de uma agenda de cooperação técnica entre os dois governos. Emílio Touriño convidou o governador baiano para conhecer as iniciativas galegas e, a partir daí, consolidar ações concretas para efetivar a proposta de cooperação entre Bahia e Galícia.
A ida de Wagner à Galícia já é resultado desse encontro. Os interesses comuns entre os dois governos envolvem as atividades portuárias, as áreas de saúde pública, acadêmica e cultural, além da logística da indústria pesqueira. Wagner, Solla e Amoedo vão almoçar com dirigentes da Caixa Nova (uma espécie de Caixa Econômica Federal). No cardápio, além dos quitutes típicos, o governador vai ‘degustar’ os investimentos que os galegos têm feito no Brasil e, especialmente na Bahia, financiados pela instituição.



“Pedido de prisão é delírio”


O governador Jaques Wagner classificou ontem, em entrevista ao radialista Mário Kertész, na Rádio Metrópole, de “delírio” as informações que circulam na imprensa dando conta de que ele teria pedido a prisão do presidente do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino (APLB/Sindicato), Rui Oliveira. Wagner afirmou não ter a menor idéia de onde surgiu a informação, assinalando que e a notícia não tem o menor cabimento.
“Jamais teria uma atitude dessa natureza. Sou um democrata e um convicto defensor do direito do contraditório“, ressaltou o governador.
Wagner considerou a possibilidade absurda e impossível de se pensar num governo democrático, especialmente para um que tem como governador um ex-sindicalista. Apesar de assegurar não ter sequer pensado em pedir a prisão do presidente da APLB/Sindicato, o governador avaliou como equivocada a estratégia da categoria em decidir pela greve no meio das negociações.
“Entendo que houve precipitação. Falo como uma pessoa que tem origem no movimento sindical. Os professores entraram em greve na hora errada e agora estão com dificuldades para sair dela”, disse, ressaltando que o governo baiano ofereceu o maior reajuste linear do País.
A greve foi considerada pelo governador como prejudicial à sociedade, especialmente para os estudantes sem aula. Apesar disso, o governador Jaques Wagner acenou para a retomada do diálogo. “Minha sugestão é que a categoria volte à mesa de negociação. Para isso, no entanto, é preciso que retomem as aulas. Estou oferecendo, mais uma vez, uma saída para acabar com essa greve. Essa, com certeza, é a melhor saída”, aconselhou.



Em Santiago de Compostella


O governador Jaques Wagner vai fazer o caminho de Santiago de Compostella, não para conhecer o ‘sítio religioso’ mais famoso da Espanha, mas para tentar atrair novos negócios para a Bahia. No roteiro, ele visita o Aquacria Arousa, em Pontevedra, onde funciona um grande criatório de peixe em cativeiro.
Em Santiago de Compostella, enquanto o governador se reúne, na residência oficial de Monte Pio, com o presidente da Xunta da Galícia, Emílio Perez Touriño, quando acertam os detalhes para assinatura de alguns protocolos de intenções nas áreas da Saúde e Indústria e Comércio, Jorge Solla e Rafael Amoedo discutem, com os secretários galegos, temas de interesse comum, como sistema portuário com ênfase na atividade pesqueira, indústria de pescados, sistemas multimodais de transportes e saúde, que poderão resultar também em acordos de cooperação técnica entre os dois governos. Wagner, Amoedo e Solla deixam Santiago de Compostella com destino a Zaragoza, em Aragon, onde vão conhecer a plataforma logística de Zaragoza, operada pela empresa pública local Plaza S.A., considerada uma das mais modernas da Europa. O governador tem interesse de articular a assinatura de um protocolo de intenções para que a empresa participe da implantação de uma plataforma semelhante em Juazeiro.



“Uma viagem inoportuna”


A oposição criticou a viagem do governador com veemência, considerando-a inoportuna, tendo em vista o momento crítico que o Estado vive com a greve dos professores e a efervescência dos debates sobre as obras de transposição do Rio São Francisco, comandadas pelo ministro Geddel Vieira Lima. O deputado Gildásio Penedo, líder da minoria na Assembléia Legislativa, disse que não é contra o governador viajar, desde que seja para resolver problemas ou buscar investimentos para o Estado. “Mas o problema agora é a oportunidade. O Estado vive um momento difícil, com a greve dos professores e a séria ameaça dos alunos perderem o ano letivo”.
O líder oposicionista acusou o governador de “omisso, fugindo à responsabilidade num momento delicado. A viagem poderia ser adiada. O momento exige a presença do governador, como a figura maior para conduzir o processo”. Penedo recorreu também à polêmica sobre as obras de transposição do Rio São Francisco, que esta semana fez o ministro Geddel Vieira Lima viajar desde a nascente até à sua foz, para tentar quebrar resistências de grupos contrários à transposição e explicar o projeto. “Neste processo, a Bahia é um Estado com maior área envolvida, e seria importante o governador acompanhar o esforço do ministro. Mas ele prefere ter uma posição vacilante e omissa, não se dispondo a participar desses eventos”, concluiu.
O líder se mostrou preocupado com a greve dos professores, já que o ano pode estar sendo inviabilizado, prejudicando mais de um milhão de alunos. Pare ele, “o aumento solicitado é fruto de uma expectativa criada pelo PT durante anos. Os professores agora estão cobrando coerência”, declarou. Penedo também informou que o governador teve uma transição das mais democráticas, com acesso a todas as informações e todas as receitas previstas se confirmaram, não justificando, portanto, tanta indefinição.