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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Centenário de Maria Bonita

A Fundação Cultural Cabras de Lampião convida para as homenagens pelo centenário de Maria Bonita, Rainha do Cangaço, que acontecerá de 8 a 10 de março de 2010, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, em Salvador.
A neta de Lampião e Maria Bonita está conduzindo os principais eventos, conforme está no blog www.centenariomariabonita.blogspot.com.
Anildomá Willians de Souza, da Fundação Cultural Cabras de Lampião e do Ponto de Cultura Artes do Cangaço, de Serra Talhada-PE, convida todos os apaixonados pela cultura nordestina a participar do evento.

Um comentário:

João de Sousa Lima disse...

CENTENÁRIO DE MARIA BONITA: RAINHA DO CANGAÇO
II Seminário Internacional

Campus VIII da UNEB e Prefeitura Municipal de Paulo Afonso realizarão o II Seminário Internacional sobre o Centenário de Nascimento de Maria Bonita, com o tema: Diferentes Contextos que Envolveram a Vida da Rainha do Cangaço.
A meta dessa proposta pioneira foi a realização de três grandes eventos que culminará com a realização do III Seminário em 2011, ano em que Maria Bonita completaria 100 anos de idade.
O evento acontecerá de 8 a 10 de março, no auditório do Departamento de Educação (DEDC) do Campus VIII da UNEB, contando com a participação de lideranças políticas, escritores e pesquisadores de todo Brasil.


“Maria Bonita ainda é uma figura que merece ser pensada no contexto do Cangaço. Ainda há muita incompreensão sobre sua vida, embora, aos poucos, informações tenham sido levantadas por diversos pesquisadores a respeito da sua biografia, que inclui o seu encontro com a figura mais emblemática do Cangaço: Lampião. Eu, por exemplo, tenho me dedicado a mergulhar nessa história que conto em três livros que escrevi: Lampião em Paulo Afonso, A Trajetória Guerreira de Maria Bonita: A Rainha do Cangaço” e Moreno e Durvinha, Sangue, Amor e Fuga No Cangaço, destaca o escritor João de Sousa Lima um dos coordenadores da iniciativa.
Para Juracy Marques, Diretor do Campus VIII e também coordenador do evento, “o papel da Universidade é de possibilitar que tão importante data não passe despercebida, uma vez que o
A programação do seminário já está disponível, querendo acessar basta clicar aqui.
Primeira mulher no cangaço
Maria Gomes de Oliveira, a Maria Bonita, foi a primeira mulher a aparecer no cenário do Cangaço, revolucionando a sua época (século XX) e introduzindo vários costumes no meio de homens guerreiros que até então não permitiam mulheres entre os seus pares.
Nascida em 8 de março de 1911, na fazenda Malhada da Caiçara, em Paulo Afonso, casou-se aos 15 anos com um sapateiro, com quem vivia brigando.
Durante uma das separações de seu marido, Maria Bonita conheceu Lampião e apaixonou-se. O rei do cangaço, nesta época, tinha 31 anos e Maria 18.
Maria Bonita entrou para o bando ao final de 1929 e tornou-se musa e rainha do cangaço. Depois dela, os outros cangaceiros também trouxeram suas companheiras para fazerem parte do bando.
"Maria Bonita foi na época do Cangaço uma jovem que quebrou os padrões de um sertão ainda resguardado quanto aos reais valores da mulher. Para muitos ela foi um atraso para os cangaceiros que até então era um mundo machista. Para outros ela foi a parte boa daquele tempo, aliviando muitos dos sofrimentos causados aos sertanejos. Hoje ela é simplesmente parte da história do sertão, um capítulo dos acontecimentos que marcaram o nosso nordeste brasileiro", destaca o escritor João de Sousa Lima, um dos maiores pesquisadores sobre a vida de Maria Bonita.
Lampião arregimentou 47 homens e mulheres de várias ramificações familiares apenas em Paulo Afonso. Maria Bonita conviveu durante nove anos com Lampião e como seguidora do bando, foi ferida apenas uma vez.
Foi no dia 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no sertão do estado de Sergipe, durante um ataque feito pela polícia ao bando, que um dos casais mais famosos do país foi brutalmente assassinado, transformando suas vidas em um marco da história nordestina.
Informações: DEDC/Campus VIII - Tel.: (75) 3281-6585/7364. www.campus8.uneb.br