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domingo, 19 de outubro de 2008

Crise financeira e falta de liderança

Por Artur Renato Almeida, de São Paulo
Que crise terrível passa o mundo. Uma crise financeira gravíssima que atinge em cheio as principais economias mundiais e avança sem termos ainda uma certeza do que pode advir.
Uma coisa é bem certa, como tem dito o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, a "atual crise financeira deve ser aproveitada para construir um mundo novo".
Oxalá, um mundo realmente novo, uma nova era em que possa prevalecer a transparência, a responsabilidade, a integridade, o enaltecimento de valores éticos, um sistema financeiro mais regulado e saudável.
A crise atual, pela sua intensidade e ineditismo de fatos, tem levado a uma desconfiança generalizada capaz de agravar um quadro já tão complicado.
Em momentos como esse, há necessidade de lideranças fortes, globais, principalmente quando diante do clamor de que não é possível mais aceitar o discurs o febril da redução do papel do Estado. O mundo está carente de verdadeiros líderes, que se impõem com coerência de ação e capacidade de convencimento.
Por enquanto, Gordon Brown, surpreendentemente, tem assumido um papel importante neste atual cenário de crise financeira. Ele tem atuado de forma firme e é considerado por muitos como um dos principais responsáveis pelos planos de tentativa de salvamento do sistema financeiro europeu, uma vez que as medidas adotadas pelos líderes da União Européia seguiram o modelo adotado por Brown no Reino Unido. Convém ressaltar, que o primeiro-ministro britânico não seguiu modelo proposto inicialmente pelos Estados Unidos para socorro de bancos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Já não se fazem mais líderes como antigamente. Infelizmente os bons economistas, os que não se deixaram levar pela força do capital, hoje estão nas academias e fazendo as suas análises corretas e alertando sobre os eventuais erros nos rumos das políticas adotadas pelos governantes.
Nos países ricos, que após esta crise serão um pouco menos ricos, o sistema bancário esta muito mais envolvido em risco do que o sistema bancário brasileiro e este é o preço a ser pago pelo risco. Em anos recentes empresas tiveram falência decretada pelo desrespeito com que tratavam os acionistas maquiando seus balanços, novas leis foram editadas como a SOX, porém o mesmo rigor não chegou aos bancos, onde os executivos na ganância de engordarem seus próprios benefícios em termos de resultados, omitem a real situação aos acionistas. Quando irão fazer o mesmo que fizeram com as empresas, nos grandes bancos nos países ricos? Por aqui o sistema bancário de certa forma e bem controlado pelo banco central e oxalá assim continue. E este mérito não vem deste governo, mas de muitos anos, desde Roberto Campos, Simonsen e outros que fundaram as bases do modelo atual e do seu Banco Central que tem tido uma atuação firme no comando da gestão da atual política econômica.

Thomas Pracuch