Gary Cooper, Julie London e Jack Lord em cena crucial de "O Homem do Oeste"
"O Homem do Oeste" (Man of the West) de Anthony Mann, 1958, foi revisto nesta terça-feira, 28 - a visão foi no Cine Íris, nos anos 60. Trata-se de um western vigoroso com poucos clichês do gênero, que questiona os mitos do far-west. Um clássico, reconhecido até por Jean-Luc Godard no "Cahiers du Cinema".
Link Jones (Gary Cooper) é um vaqueiro que viaja para contratar uma professora para a sua cidade. Ele é deixado para trás, juntamente com a cantora Billie Ellis (Julie London), e o trapaceiro Sam Beasley (Arthur O’Connell), por um trem que fugiu de um assalto frustrado.
À procura de um lugar para passar a noite, eles encontram uma fazenda, local em que Link foi criado. Ele reencontra o seu tio e antigo parceiro de crimes, Dock Tobin (Lee J. Cobb), que conta com nova quadrilha formada por Coaley (Jack Lord), Claude (John (Dehner), Trout (Robert Wilke) e Ponch (Royal Dano).
Link é um homem taciturno, amargurado, que tenta fugir de seu passado condenável. Mesmo não querendo mais ter atitude de criminoso, na disputa entre velhos companheiros, ele é forçado a matar. A redenção vem por inteiro, no final.
No primeiro confronto direto entre Link e a gangue, ele bate em Coaley e tira toda a roupa dele, uma por uma, como vingança pelo strip-tease que o bandido forçou a cantora a fazer. São cenas marcantes do filme.
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