Jailton Batista informando que está sendo lançado o romance "Amar É.... Perigoso", pela editora Mondrongo.
ATENÇÃO: ESTE LIVRO ESTÁ EM FASE DE PRÉ-VENDA. QUEM O ADQUIRIR ATÉ 30 DE SETEMBRO RECEBERÁ SEU EXEMPLAR COM A DEDICATÓRIA E AUTÓGRAFO DO AUTOR. POSTAGENS PREVISTAS PARA ATÉ O DIA 2 DE OUTUBRO.
https://www.editoramondrongo.com.br/amar-e-perigoso/p
O amor de um homem de meia idade com uma jovem, tema recorrente nas artes, mantém-se instigante e provoca apaixonados embates ainda hoje. Tema central deste "Amar É... Perigoso", onde Emílio é obcecado por uma mulher de trinta anos, que já não é mais uma ninfeta, mas que o faz enlouquecer com seu ciúme a ponto de levá-lo a querer matar todos os rivais ou pretendentes de Leyla, uma mulher de beleza estonteante, personalidade forte e irascível, que nascera no Brasil, mas que, ainda criança, se mudara com os pais para a Argentina e lá vivera até a adolescência, num período em que o país vivia o rescaldo da derrota na guerra para os ingleses pelo controle das ilhas Malvinas e o fim de uma ditadura militar implacável. O orgulho, as glórias e derrotas dos portenhos nela se incorporaram como uma tatuagem irremovível. Assim, o fervor dos anos vividos na pátria adotada, que ajudou a moldar o forte caráter de Leyla, agora afeta gravemente sua relação com Emílio, que, desesperado, faz loucuras para preservar esse amor que lhe restitui a juventude e a libido, mas que transcorre numa perigosa e viciante jornada de términos e recomeços, de amor e morte, num alucinado desejo de um vencer o outro como se vivessem a rivalidade de uma partida de futebol entre as seleções de Brasil e Argentina - as pátrias que dão a Leyla os sentidos de um futuro que demora chegar e um passado que demora ir embora - mas que faz a ambos sonharem com um final feliz nessa narrativa bela, poética e estonteante, repleta de referências às artes e à cultura universal.
Jailton Batista nasceu na vila de Ubiraitá, em Andaraí, na Chapada Diamantina, Bahia. Foi jornalista em Feira de Santana e Salvador. Escreveu para o jornal "A Tarde", "Veja" e "Jornal do Brasil". Depois, deu uma guinada na carreira, passando a atuar na indústria farmacêutica. Contudo, não abandonou por completo o ofício de escrever. Possui três livros publicados: "Duas Mulheres, Quatro Amores e uma Guerra Civil" (2008), "As Voltas do Mundo" (2017) e "O Filho da Madre" (2019). Este "Amar É... Perigoso" é sua primeira obra pela Mondorngo.
Radicado em Goiânia, costuma enriquecer sua ficção com pinceladas de realidade. Em seu último livro, "O Filho da Madre", a pretexto de contar a vida de um professor que somente aos cem anos de idade revelou publicamente quem era sua mãe, trouxe um pedaço importante da história dos alemães na Bahia entre os séculos XVIII, XIX e começo de XX, quando controlavam a produção e industrialização do tabaco no Recôncavo, fabricando charutos apreciados no mundo inteiro.
Em "As Voltas do Mundo", tendo como pano de fundo a covardia de um fazendeiro que cria a própria filha como se fosse adotada, ele traz à tona a vida no campo no final do século passado, cheia de lirismos e dramas, revelando a decrepitude de uma arcaica aristocracia rural, cujo patriarca vê no fim da vida o destino lhe impondo uma reviravolta espetacular. Antes, em meio à realidade ficcionada de "Duas Mulheres, Quatro Amores e uma Guerra Civil", seu romance de estreia, havia abordado o holocausto que foi a guerra que se sucedeu em Angola após a independência de Portugal.
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