Paul (Jean-Pierre Léaud) é um jovem que acabou de deixar o serviço militar no exército francês e está desiludido com a vida civil. À medida que seu interesse romântico, Madeleine (Chantal Goya) constrói uma carreira como cantora pop, ele fica mais isolado de seus amigos e colegas, Elisabeth (Marlene Jobert), Robert (Michel Debord) e Catherine (Catherine-Isabelle Duport) - "os filhos de Marx e da Coca Cola" - como afirmou o cineasta Jean-Luc Godard, e de suas políticas sociais e emocionais.
Esta a trama de "Masculino-Feminino" (Masculin Feminin), de Godard, 1966, um filme sobre a juventude e o amor na França dos anos 60. Como a maioria dos filmes de Godard, entediante e enfadonho. Foi visto na tarde desta sexta-feira, 145, no Tele Cine Cult.
Quando Paul conhece Elisabeth, ele comenta sobre como os tempos mudaram: "Agora é a era de James Bond e do Vietnã". A Guerra do Vietnã está em muitas falas do filme.
Paródia é feita ao cineasta sueco Ingmar Bergman, um filme dentro do filme. Uma sequência com um casal (Evabritt Strandberg e Birger Malmsten).
O filme contém referências a vários ícones da cultura pop e figuras políticas da época, como Charles de Gaulle, André Malraux, James Bond, The Beatles, Bob Dylan, Bessie Smith. Cita outro filme de Godard, "Pierrot Le Fou". Faz apologia ao anti-americanismo, ao ateísmo, ao comunismo, ao socialismo.
Brigitte Bardot faz participação especial não creditada, aparecendo em um café. Françoise Hardy também faz uma aparição sem créditos como a mulher de um oficial americano.
No 16º Festival Internacional de Cinema de Berlim, ganhou o Prêmio de Melhor Longa-Metragem Adequado para Jovens e Jean-Pierre Léaud ganhou o Urso de Prata de Melhor Ator por sua atuação no filme. Godard foi indicado a Melhor Diretor e ganhou Menção Honrosa.
Está incluído entre os “1001 Filmes Que Você Deve Ver Antes de Morrer”, editado por Steven Schneider.
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