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segunda-feira, 19 de junho de 2023

Migrantes, por que morar em Feira de Santana?



Estudo e trabalho. Esses foram os principais motivos que alguns migrantes, pessoas que se deslocam no espaço geográfico, no caso o Brasil, apresentaram por fixarem residência na Princesa do Sertão. As falas foram apresentadas durante o Fórum Migração, realizado por estudantes feirenses que estão no 3º ano.
Nascida no Rio de Janeiro, professora Kenya dos Anjos, uma das convidadas, está em Feira de Santana há 51 anos. "Eu e minha família chegamos aqui quando eu tinha 12 anos. Viemos acompanhando meu pai, que veio a trabalho. Na Princesa do Sertão eu estudei, constituí família e fundei, com meu marido, Antônio Jorge dos Anjos, um colégio", disse, além de declarar seu amor pelo município feirense.
Dentre os convidados, o mais recente na cidade é o bibliotecário Jeferson Oliveira, natural de Candeias, município da Região Metropolitana de Salvador, e que está em Feira de Santana há apenas três meses por conta de trabalho. "Todos os finais de semana viajo para ver minha família. Me adaptei com certa facilidade à Princesa do Sertão. Tive questões para me adaptar ao clima local", declarou.
Também participaram do evento a artesã e costureira Aleksandra Roque, jacobinense que, à época em busca de segurança, veio ao município feirense e está nele há 26 anos; a empresária Cirene Campos, fluminense que já morava na cidade baiana de Conceição da Feira, onde se casou, fixou residência em Feira há 34 anos para que os filhos tivessem melhores possibilidades de estudo.
O evento também teve Rita de Cássia Smarçaro, empresária natural de Linhares, no Espírito Santo, que por questões de trabalho está na cidade feirense também há 34 anos; a professora Mara Aragão, do também município baiano de Riachão do Jacuípe, que veio para estudar e está na Princesa do Sertão há 54 anos; e a também professora Flávia Vasconcelos, soteropolitana que veio para estudar em Feira de Santana há 30 anos.
O Fórum Migração, realizado na manhã e tarde desta segunda-feira, 19, na Escola João Paulo I, integra o projeto pioneiro Vivendo Feira Ontem, Hoje e Sempre. O projeto envolve os componentes curriculares de História, Geografia e Língua Portuguesa. "Nossa iniciativa coloca alunos em contato direto com aspectos do município, tais como economia e cultura. Vivenciando mais Feira de Santana, estudantes compreendem a necessidade de resgatar e preservar a memória das origens feirenses, além de se identificarem como agentes transformadores da cidade", declarou Karine Oliveira, professora integrante da coordenação pedagógica do Ensino Fundamental I, segmento que engloba o 3º ano.
Um dos pontos altos do Vivendo Feira é a cantata das crianças na escadaria da Prefeitura feirense no dia 18 setembro, uma homenagem à cidade no dia do seu aniversário. No projeto, alunos também realizam tour histórico por locais como o Museu Casa do Sertão, centro da cidade e Estádio Joia da Princesa, além de visitas aos distritos de Tiquaruçu e Humildes. O Vivendo Feira Ontem, Hoje e Sempre é encerrado com espetáculo musical em dezembro, quando estudantes apresentam o que aprenderam ao longo do ano sobre Feira de Santana.        

 (Com informações de Comunicação JPI)

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