Na tarde deste sábado, 17, a realização do Encontro da Feira Fogo com Afonsinho, com a presença do ex-jogador, meia-direita, que atuou no Botafogo, entre 1966 e 1970, sendo campeão do Torneio Rio-São Paulo (1966), da Taça Guanabara e Campeonato Carioca (1967-1968), e da Taça Brasil (1968).
Afonsinho: "Uma estrela que brilhou no Botafogo e no universo esportivo", foi grafado na camisa-convite do evento, realizado na Casa Felicità. Uma feijoada foi servida aos mais de uma centena de botafoguenses presentes. Caneca alusiva foi distribuída e realizado sorteio de camisas do Botafogo.
Além do Botafogo, Afonsinho atuou no XV de Jaú
(1963-1966), Olaria (1970), Vasco da Gama (1971), Santos (1972), Flamengo
(1973-1974), América-MG (1975), e Fluminense (1981).
Ele também veio a Feira de Santana prestigiar a
sessão solene da Câmara Municipal, na noite de sexta-feira, 16, que distinguiu
outro craque do passado, o feirense Biribinha - que acompanhou Afonsinho no evento, depois de visitar a feira-livre da Cidade Nova, ainda com o poeta Arlindo Rosa.
Afonso Celso Garcia Reis, paulista de Marília-SP,
se tornou médico e atualmente reside em Paquetá-RJ, aposentado da medicina
desde 2019. Ele fez parte de um projeto social esportivo desenvolvido pela ong
Instituto Brasileiro de Inovações em Saúde Social (Ibiss), que auxilia crianças
de rua.
Além de craque, ele se destacou ao se tornar o
primeiro jogador a conseguir passe livre no Brasil, em março de 1971. Por
usar cabelos compridos e cultivar uma longa barba ruiva, ele foi proibido de treinar
e jogar futebol, embora seu nível técnico fosse considerado bom o suficiente
para integrar a seleção brasileira.
O direito ao passe livre no futebol somente foi
regulamentado 27 anos depois, em março de 1988, pela Lei n° 9615.
Em 1974, foi realizado o
documentário "Passe Livre", de Oswaldo Caldeira, baseado na vida de Afonsinho.
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