Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard
28/11 a 04/12: 14 - 16h10 - 18h20 - 20h30 (Dublado)

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Autobiografia de Moacir Costa Cerqueira



"
Momentos de Minha Vida - Uma Autobiografia", do escritor Moacir Costa Cerqueira, foi lançado com apoio da Academia Feirense de Letras, da qual faz parte. Esta semana ganhei do autor um exemplar autografado do seu livro. Tem apresentação do escritor e advogado Osvaldo Ventura.

Família, história, esporte, política, maçonaria, poesia, composições, comércio, cidadania e cinema estão na publicação.

Moacir, 82 anos, é natural de Mundo Novo. Está em Feira de Santana desde 1959 e manteve a Casa das Canetas durante 56 anos, até 2013.

Depois de editar revistas sobre "40 Anos da Casa das Canetas", "Futebol Feirense 60 Anos", "Futebol Feirense Nº 2", escrever artigos no jornal "Folha do Estado" sobre "História do Esporte em Feira de Santana", lançou restritamente "Um Giro Pela Europa".

Em 2012, lançou seu primeiro livro, "A Tragédia do Soldado Hermes". Em 2015, o livro "Segredo, Força e Aliança - História, Registros e Lembranças", sobre a loja maçônica. No ano seguinte, a vez de "Marcas de uma Longa Caminhada". Em 2017, o livro "Família Costa - Uma Saga Mundonovense", sobre a história de sua família.

Ele tem o Título de Cidadão Feirense, a Comenda Dr. Colbert Martins da Silva e a Ordem Municipal do Mérito de Feira de Santana.

Moacir e o cinema

No seu livro, Moacir relata sobre cinema "que foi, nos anos 1960, inegável fator de diversão com imensa influência sobre a vida e os costumes da sociedade daquela época".

- Ah! Quantos maravilhosos filmes marcaram a vida de todos nós. Guerras, romances, comédias musicais, documentários sobre o mundo e suas belezas, seus povos e suas culturas. Os noticiários que antecediam os trailers e a exibição do filme mostravam tudo nas telas dos cinemas - narra.

O escritor lembra que "aos 11 anos de idade assisti ao primeiro filme de minha vida, num cinema instalado na terra da minha infância, a sertaneja Piritiba. Ainda o tenho na memória: "Jerônimo, com o ator americano Preston Foster. Conta a história dos índios apaches e sua luta para defender seu território contra os brancos desbravadores. Jerônimo, um bravo guerreiro, líder do seu povo, tornou-se lendário herói nas terras bravias do oeste dos Estados Unidos. Os apaches, como outros povos indígenas, foram esmagados e subjugados pela cavalaria do exército americano. O grande chefe, vencido, foi preso e levado para uma reserva indígena e lá envelheceu e morreu anos depois".

"Aquela história emocionante e movimentada fez encantar-me pelo cinema", constata.

Já em Senhor do Bonfim, para onde sua família mudou-se, ele trata sobre o Cine São José, "bem no centro da cidade, era uma bela casa de exibição. Aos domingos as matinês atraíam a garotada para assistir aos filmes de cowboy acompanhados de capítulos das famosas séries finalizando com a vibração da plateia e o indispensável 'volta na próxima'."

Em outra etapa da sua vida, já em Salvador, ele se surpreendeu com a quantidade de cinemas. "Alguns simples, mas, outros no centro da cidade luxuosos e atraentes. Passei a frequentar os mais simples e só em ocasiões especiais conseguia ir ao Excelsior, Glória ou Guarani".

Moacir diz que foi influenciado por um colega de ginásio a conhecer a "sétima arte", "lendo em jornais e revistas tudo o que se referia a cinema. Tornei-me um cinéfilo e assíduo frequentador. O meu colega Barbosa ensinava-me a interpretar e compreender as histórias, o desempenho dos atores e conhecer bons diretores e produtores de filmes".

Em Feira de Santana, rememora, "havia três cinemas que me atraíam com a programação de bons filmes".

Pelo que expôs, ele achou por bem trazer à lembrança "grandes e inesquecíveis produções cinematográficas".

São filmes produzidos a partir 1939 e exibidos nos anos 50 e 60: "E o Vento Levou", "O Morro dos Ventos Uivantes", "Casablanca", "Cantando na Chuva", "A Um Passo da Eternidade", "Juventude Transviada", "Volta ao Mundo em 80 Dias", "Assim Caminha a Humanidade", "Por Quem os Sinos Dobram", "Os Dez Mandamentos", "Sem Lei e Sem Alma", "12 Homens e Uma Sentença", "O Velho e o Mar", "Marcha de Heróis", "Ben-Hur", "Doutor Jivago", "A Noviça Rebelde".

Cita ainda filmes do genial Charles Chaplin: "O Grande Ditador", "Luzes da Cidade", "O Garoto", "Em Busca do Ouro" e "Tempos Modernos", além de clássicos do cinema brasileiro, "O Cangaceiro", "O Pagador de Promessas" e "Lampião, Rei do Cangaço", bem como os mais importantes filmes de Glauber Rocha, "Terra em Transe", "Deus e o Diabo na Terra do Sol" e "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro".

Nenhum comentário: